quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

De volta a ativa!!

Agora sim... Monografia entregue, defendida e aprovada! O que me permite alguns minutos pra me distrair por aqui... Não, não esqueci dos assuntos que andaram por aí desde novembro, quando foi o último post. Sim, isso inclui o ENART. Ainda não falei dele, mas eu vou, hehehe!!! Até é bom, pra rememorarmos grandes momentos antes do Congresso! Em seguida eu volto, é só a inspiração chegar!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por dançar apenas.

As pernas têm ficado um pouco mais doloridas. Os joelhos parecem me perguntar até onde quero exigir deles. Eu não os respondo, apenas imploro que me acompanhem. Pois são apenas pequenos detalhes, pequenas dores frente o tamanho do desejo que toma uma forma inexplicável cada vez que posso dançar. E eu quero muito dançar, mais e mais. Eu descobri a dança com 4 anos. Era ballet. Não cheguei usar as sapatilhas de ponta de gesso (meu sonho de consumo eterno, se for cor-de-rosa), mas fui bailarina. Fiz ballet dos 4 aos 7 anos. Aprendi as posições do ballet clássico, como fazer mão de bailarina. E que pra dançar na frente tinha que se dedicar muito. E estar disposta. Nossa, como eu queria ser daquelas gurias que dançavam na frente! Já com 5 anos eu dancei jazz e todos os ritmos possíveis, até os 16. Parei o ballet aos 8, quando mudamos de Porto pra Rosário, onde não tinha ballet e nem sapatilhas de ponta. Mas o jazz era bom demais pra ter dado falta do ballet. Viajamos o mundo nos estilos de dança, e o Brasil também. Dancei axé, forró, rock, street dance, danças de salão, estilo anos 60, dança espanhola com castanholas e claro que não vou lembrar de tudo mais que eu fiz. As fantasias eram tudo, o cabelo tinha que estar impecável e o batom era vermelho. Sonho de qualquer menina. Pelos 10 ou 11, eu comecei a dizer pros meus pais que eu queria era dançar naqueles "grupos de CTG", que era legal. E eu fui. Com 12. E não parei mais. Aquela saia armada, aquele vestido comprido, era digno de qualquer princesa. Se eu me sentia uma princesa? Não sei bem, mas no vestido, sim, eu me sentia. Quando saí da categoria juvenil pra adulta (com 14 anos) foi quando meu grupo acabou no antigo CTG. Troquei também de entidade, o que movia era dançar. Ao mudar de entidade, o que veio me mover foi mais que a dança, foi a cultura. Mas o Raízes, meu foi berço de verdade enquanto prenda, tinha um grupo adulto de 12 pares feitos, e muito entrosados. Eu era a 13ª prenda, sem peão, sem espaço na sala. Dancei do lado de fora do salão por 1 ano. Em todos os ensaios, em todas as danças. Eu disse que eu não ia parar. E disse que não ia pedir pra dançar. Eu tinha que merecer. E não parei. E não pedi. E dancei. Um ano depois, num rodeio em Dom Pedrito, eu dancei. Só e somente só o Chote Inglês. Dei o meu melhor naquele Chote Inglês. Depois dele, fiz parte das entradas, das saídas e das 3 danças. E eu sei porquê: Eu mereci, eu sei que sim. Como nesse Balaio ali do lado. O sorriso era meio desconcertado, de fato, mas era o sorriso de quem queria oferecer seu melhor sorriso. Mas nunca foi o suficiente. Ser "titular" daquele grupo não era o meu limite. Eu queria dançar... Para estar dançando, era preciso dar o meu máximo. Para estar dançando, é preciso dar o meu máximo. E eu sempre acho que ele não é suficiente pois eu quero dançar. Mais, e mais... Nessa idéia, a gente até inventa umas modas estranhas, e faz coisas estranhas. Tentamos um grupo independente lá em Rosário, que se na idéia inicial desejava unir as entidades, acabou dividindo. Sério: Não era essa a intenção. O grupo foi dos mais divertidos. O nome era o mais atravessado: Independência Gaúcha. Mas grandes lições vêm de lá, do tipo... Não confie em qualquer maluco que acha que pode ser instrutor de danças. Porque dançar e ensinar a dançar é uma coisa séria e requer sim, muito profissionalismo. Muito estudo. Muita capacidade. Mas a gente se divertia dançando. E éramos grandes companheiros. Por essas e outras que alguns caminhos, mesmo meio tortos, valem a pena. Agora, uns 14 anos depois daquela decisão, essa magia da dança toma forma ao meu redor com o nome de ENART, que tem a minha idade. Um sonho que eu sonhei faz tempo, lá no meu Adaga Velha, quando 0,001 nos deixou de 1º suplente da interregional (quando era uma força só). O desconto foi na desarmonia do pau-de-fitas. Um gosto amargo que nada há de adoçar.
Doce é lembrar do tempo que vivemos por lá, passando a ponte que me enche de medo, caminhando até em casa após os ensaios, tão tardes. E rindo muito. E crescendo juntos. Afinal... Demos nosso melhor. Felizmente, os sonhos se transformam e ganham cores novas. Talvez as cores em si não sejam novas, pois o lenço amarelo ainda me enche de orgulho, nas minhas 2 casas. Rumo à final do ENART, outra vez. É a 2ª. E cada vez que penso nisso, quero me doar mais e mais, e esqueço aquelas dores tão banais buscando me superar em cada sarandeio, em cada passo que precisa ser executado com uma precisão única, em cada sorriso que deve ser encaixado na forma e na hora certa, sem perder a naturalidade. E a força pra isso tudo é olhar pro lado e sentir a energia que emana daqueles que te acompanham no sonho. Percebi que dançar só faz tanto sentido pelas pessoas que dançam do teu lado, pelo par que te oferece o sorriso, pela prenda que cuida o alinhamento contigo. Sim... Aí está a magia! Compartilhar uma energia invisível que nos move, nos faz unidos e nos deixa fortes! E nos faz irmãos! Hoje, meu sonho é GUARANY! E desse tempo todo, desde o ballet até hoje, eu aprendi que sempre há 2 formas de fazer as coisas: 1 - Fazer por fazer. Sentir a irritação, o cansaço.. E deixar que ele seja maior. O trabalho só é maior. Irritar-se, incomodar-se e desirritar-se, desincomodar-se. Se é que essas palavras existem. Eu nem tenho certeza. 2 - Fazer e deixar o coração aberto. E viver o momento com toda a intensidade que ele merece. E querer mais, e fazer mais. Um trabalho só, com grandes chances de grandes resultados. E pra dançar, precisa AMOR. Tem que deixar que ele te leve. Ele deixa os joelhos mais fortes e faz, das dores, inexistentes. É só dançar. E dançar. E dançar. E AMAR! E sentir o tamanho da magia. O cansaço faz parte, por exemplo, dessa fase pré-final que estamos vivendo. Certo que cansa, mas o mundo é daqueles que levantam e fazem. Gente pra chorar sentada já existe demais... Por isso, vamos, vamos, vamos! Dançar por AMOR. Sentir o corpo mover-se nessa magia que não há palavra que defina. Sermos mais, sermos o maior que pudermos, depois de lutarmos por aquilo que parecíamos não conseguir.
Estando juntos, vai valer a pena. Eu amo vocês. Eu confio em nós! "E nada pára aqueles que são movidos pela paixão..."

Vai valer a pena estar lá!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Explicações nascendo das cinzas

...das cinzas do regulamento. Bom, irei reprisar aqui a excelente explicação oferecida por Lucas Maciel no fórum do Galpão Gaúcho sobre a classificação do Lomba Grande para a final do ENART. Segue abaixo: "Motivo da classificação, é porque o Lomba entre os 6 suplentes (pq teve uma inter que não teve suplente) o de 3° melhor nota, aonde no regulamento, ou coletania como queira chamar, classifica 8 grupos por inter mais os 3 melhores suplentes, isso somente para FORÇA B. Foi por este motivo que o Lomba classificou. Mas claro, não sou nenhum ignorante e sei que isso você sabia pois sei bem que tu es muito informado pelo fórum, sempre tem posts teu por aqui. Em outro artigo na mesma coletania, ela diz que se classificariam 8 por inter, mais as 3 melhores notas dos não classificados, assim entrou a outra invernada. Por um erro na coletania onde num artigo classifica as 3 melhores notas e em outro artigo as 3 melhores notas dos suplentes, passaram 2 com a mesma vaga. Resumindo, no artigo 11 que fala de todas as modalidades, classificam-se as 3 melhores notas dos não classificados, classificando assim a outra invernada, mas no artigo 22 que somente fala da Força B (parágrafo 9°) diz que se classificaria o 3° melhor suplente, no caso o Lomba. Sobre o MTG divulgar seu erro ou não, não sei te dizer, não achei certo pois quem errou foi o MTG em deixar um erro na coletania, aonde 2 invernadas se classificaram por 2 artigos divergentes um do outro no regulamento. Acompanhei o site do MTG todos os dias depois da Inter e fiquei esperando eles divulgarem seu erro, mas como não ocorreu eu imaginei que muitos iriam Difamar a Lomba aqui, ou usar o nome de outras pessoas para dar o motivo da classificação do Lomba, que foi o 3° melhor suplente e se enquadrou no artigo 22 parágrafo 9°. Se ficou alguma duvida, estou aqui para responder, mas antes de perguntar algo, leiam bem a coletania e no momento que alguém tiver alguma duvida nela, vai ver que ela não é totalmente esclarecida e por este mesmo motivo são 44 grupos na Força B e não 40 como na mesma diz. A Sociedade Gaúcha de Lomba Grande nao se classificou de um jeito polemico, se classificou pela suplência. Quem polemizou foram outros comentando neste fórum." Disponível neste link: http://galpaogaucho.forumbrasil.net/enart-forca-b-f16/ordem-forca-b-enart-2010-t554.htm Parabéns então ao pessoal da entidade por se dispor à prestar tamanho esclarecimento, diante das tantas polêmicas que rondaram o RS nestes dias. Lamentável a atuação dos organizadores do evento, que poderiam ter poupado a entidade de tantos desgastes e sequer prestaram esclarecimentos oficiais, fazendo com o que os integrantes do grupo precisassem justificar o regulamento, digo, o confuso regulamento.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

9 grupos 6ª feira

Aee.. Boas novas!!! Na programação agora conta que, na força B, 9 grupos dançaram na 6ª. MARA!! Pq além de todos os transtornos se fossem 44 grupos no sábado, realizem que horas ia acabar a B. E que horas iam divulgar a classificatória? Uou! Bom, ou seja.... DTG NOEL GUARANY - UFSM, 13ª RT - 3º grupo da manhã no sábado!! Conto com a torcida de quem estiver lá e com a energia dos que não estiverem. Obs.: Ninguém entendeu pq são nooove grupos... Não são 8 como os blocos da A ou 10, pra deixar um número redondinho. Mas não vou fazer drama, só achei engraçadinho mesmo... hehehe!!! Mas falando em bloco... Pq não classificamos em blocos? E o Lomba Grande, pq classificou mesmo? Aham, nesses casos eu faço drama MESMO!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

(Mais) Uma polêmica tradicionalista

Pois é... A vantagem delas existirem é que encaminham para a reflexão. Hoje, o evento em questão não é a 40ª Ciranda Cultural de Prendas. Não, não recebi minhas planilhas, nem nenhum tipo de esclarecimento oficial. Fiquei com a consideração de vocês, felizmente! Obrigada! Quem está chegando ao blog agora confira um post anterior com o título "Tem coisas que só o MTG faz por você". O tema do dia é o ENART. Bom, não será a 1ª polêmica do ano, mas que bom se fosse a última. Como finalista da Força B, fomos pegos de supresa por várias questões que não estão claras (mas claro, a força B tem sim a mesma atenção da A). Ã? Vamos lá... Na Inter de Frederico (apenas para constar), a força B não foi convidada para dançar a integração. Dançamos no sábado, quando não houve integração, claro, e a A no domingo. E no domingo chamaram os grupos que se apresentaram no DOMINGO para a integração. Comentei isso com o Carlinhos (na hora lá...), nosso querido Coordenador da 13ª (que eu, particularmente, admiro MUITO), que não havendo percebido o detalhe, foi prontamente questionar a organização sobre isso depois que eu comentei com ele. Aí chamaram no microfone com aquela voz de descaso e talz, enfim. Fica o comentário. São 44 grupos. Todos no sábado. Ah, sério? Uooou, vamos bombar e matar os avaliadores no cansaço! Azar do CAAMI e sorte do Estância de São Pedro. Ou vice-versa, vá saber. Ou azar de todos nós também. Peraí, eu disse 44 grupos? Vamos lá... Soma, divide, subtrai, multiplica e... Coloca mais um. O 16º grupo que irá dançar, Sociedade Gaúcha Lomba Grande, Novo Hamburgo, 30ª RT, não foi classificado. Não está na repescagem. É o 1º suplente de sua Inter, então, ou um grupo desiste ou entra na repescagem... Não-foi-o-caso. Sei que não fui a única a não entender, mas e aeee senhores responsáveis... Um breve esclarecimento pode ser suficiente para acalmar nossos corações aflitos que não entenderam o regulamento (incompetência nossa, pessoal. Certo.). Blocos... Pqqqqq a força B não classifica em blocos? Respondo: Pq azar da força B. É a única sensação que tenho. Quando o ENART (força única) mudou para blocos, a polêmica foi grande e interessante, mas no final todos (que eu conheço ao menos) concordam com o sistema (sistema cuja principal falha foi corrigida: classificar também as notas mais altas na geral) por ele trazer uma nova disputa, um novo mistério e uma nova emoção. Bom, por hoje é isso. Sejamos todos felizes neste ENART! Mas que tem tanta coisa que podia ser evitada... Aaah, podia. Não custa né? Um beijo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Metal contra as nuvens - Legião Urbana

Por valer a pena!! Composição: Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Não sou escravo de ninguém Ninguém, senhor do meu domínio Sei o que devo defender E, por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão. Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão. Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar Quando tudo é traição, O que venho encontrar É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha E sempre será Minha terra tem a lua, tem estrelas E sempre terá.

[off]

(Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Mas vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...)

[/off]

É a verdade o que assombra O descaso que condena, A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Tenho os sentidos já dormentes, O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém Sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar Tenho, ainda, coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então.

Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso Assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe pra trás Apenas começamos. O mundo começa agora Apenas começamos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Por uma saudade apenas.

Alguns anos depois, já não lembro bem ao certo se são 4, 5 ou 6, acomodei meus sentimentos e chorei. Não pela saudade, mas pela sorte que tive de viver tantos anos da minha vida acompanhada por Leisa Cecília, minha vó materna. Não, eu não precisava vir aqui falar sobre isso, e ninguém precisa ler. Mas como não sei por quanto tempo minha memória há de preservar tantos detalhes, pensei que registrá-la por aqui seria uma forma eficaz de manter acesa tanta magia, caso meus sentimentos me traiam outra vez (e minha memória). Minha gatinha. Ela me chamava assim. E ela passou muitas tardes com a gatinha dela, e toda a noite, após passar o dia com ela (o pai e a mãe trabalhavam sempre até muito tarde) ela se despedia e dizia: "Até amanhã, se Deus quiser". Em um amanhã - era 1º de janeiro -, Deus deu pra ela um dos poucos pedidos que fizeram sentido nos 2 anos em que conviveu com o Alzheimer = transformou-a em estrela. Ah, eu não acredito no espiritismo e coisas do tipo, mas que ela se tornou uma estrelinha, aah, se tornou, e até sei qual. Minha vó financiou a minha criatividade infantil, e ela era muito intensa. Eu inventava moda o tempo todo, e ela embarcava comigo, me dando garrafas pet pra recordar, retalhos de tecido, me emprestando a tesoura com todo o cuidado e tirando 1 ou 2 reais da "caixinha" do leite que ela vendia pra eu comprar um material que me faltasse. Me deixou fazer minha primeira nega-maluca, uma receita que aprendi com uma das freiras do colégio. Ela deixou, mas avisou que talvez não fosse dar certo: a receita pedia muito açúcar. De fato, não deu. E a culpa era mesmo do açúcar. Ela tinha razão, como sempre! Afinal, era uma quituteira de mão cheia. Os pães de casa eram os melhores. Só não eram melhores que os sonhos recheados com doce-de-leite. A maioria dos sonhos eram de goiabada, mas eu não gostava, então, os meus eram especialmente de doce-de-leite. É, ela fazia sonhos. E acho que fazia os meus também. Quando lembro o quão orgulhosa ela ficou de mim quando conclui o ensino médio, fico pensando o tamanho da realização que ela sentiria agora, que tou me formando na faculdade. No ensino médio, ela e a mãe me mandaram um daqueles "tele-car", que eu achava horrível... Mas vindo delas, foi sublime. E quando eu vestia de prenda ela me olhava como quem visse a coisa mais linda do mundo. Aliás, ela me olhava como a coisa mais linda do mundo todos os dias. Afinal, eu era a gatinha dela. Só eu, a 1ª neta. Lembro quando ela me alertou que eu tinha uma amiguinha falsa... E ela acertou, de novo! Quanta precisão...! Lembro quando ela adivinhou de qual guri do colégio que eu gostava. Eu morri de vergonha, mas não adiantava disfarçar, ela sabia que estava certa. Lembro nos meus 15! Ela tava ainda mais linda... Cabelo, maquiagem, vestido... E cheia de orgulho, como sempre. Com tantas dificuldades de quando estava doente, de mim ela não esqueceu nunca. E quando ela se foi, dormindo, apesar de tanta dor, algumas horas depois eu agradeci ao Deus pelo qual ela sempre pedia pra nos ver no dia seguinte, por não ter feito-a sofrer por mais tempo. A vó era colorada também, me informava de todos os jogos (ela ouvia na rádio). E dizia que jogo em casa era nosso, lá ninguém se metia com a gente. E uma das vezes que deu no Fantástico sobre apocalipse, que eu sempre morri de medo disso, ela me garantiu que aquilo não era o fim do mundo,só uma coisa muito triste que ia acontecer... Mas tipo um terremoto, e em algum lugar bem distante. Eu acreditei, afinal ela sabia das coisas. E foi assim, por muito tempo. E vejo que muito daquilo de bom que há em mim, veio dela. Enraizou-se em mim naquelas tardes, enquanto ela pediu que eu realmente sentisse nojo do cigarro que ela fumava, pois o cigarro merecia mesmo. Mas quanto ao chimarrão, o outro vício, ela ensinou que a magia de não entupir e não errar em nada, era fechá-lo despreocupadamente. Entendi que preocupar-se demais com algo é que deixa a coisa complicada. Acertar não é tão difícil assim. Ah, tinha também a emoção das tele-senas, e eu ia no correio trocar as do ano anterior pelas atuais. Quantas vezes escrevi naquelas folhas Leisa Cecília Rossignollo Severo. Foi assim que descobri o 2º nome dela, que ela nunca dizia, e de alguma forma preferia que não dissesse pra ninguém. De repente (ou parece ser de repente mas não é), como diria J. Lambari F., "deu saudade, minha linda, deu saudade".... E ela me faz falta todos os dias... Seja ouvindo a rádio Marajá de manhã, seja pra eu dizer que ela tinha que usar vestidos novos, seja pra eu estranhar o fungo numa unha dela do pé, seja pra poder ouvir aquele "Minha Gatinha" de novo, seja pra ver aquele olhar ali, perto de mim. Bem na verdade não é só a saudade. É ter visto, finalmente, o tamanho do espaço que ela ocupa, e sempre ocupará, na minha vida. Eu não poderia ter um espaço melhor em mim...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Deu saudade, minha linda, deu saudade..."

Outubro Rosa

Dia 5/10 a FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) iluminou de rosa o Cristo Redentor para lançar a campanha Outubro Rosa deste ano. Essa campanha, que acontece em vários países do mundo, promove várias atividades durante um mês com objetivo de orientar as mulheres e ajudar na luta contra o câncer de mama. Vale a pena apoiar ;)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pré Tropa de Elite 2 e uma breve reflexão...

Agendado um cinema com minhas flores hoje de noite pra vermos Tropa de Elite 2, fiquei rememorando o Tropa de Elite 1. Sério... É muito genial. E ae a gente olha pro lado e sempre tem aquele "feliz" abraçado num cigarro de maconha se sentindo uma mescla de adulto cult e jovem descolado. Eu babo. De nojo. De fato... Se essa nossa pseudo-revolution-classe-meio-média tivesse um pingo de vergonha na própria fuça, parava de enfiar o dedo contra toda e qualquer política governamental e passava a, de fato, agir conforme seus sublimes pensamentos, que se resumem no que não fazem: AGIR (claro que agir, no meu humilde conceito, não se define por panelaço no calcadão, panfleto com colagem de jornal, abaixo-assinado mal escrito e barbas e cabelos pouco aparados). E agindo, apagariam o cretino béck que ostentam com tanto orgulho falando em legalização (pq claro, quando eles usam, usam falando em legalização, pra parecer menos ilícito. Ou parecer mais responsável, quem sabe...). Ou poderiam seguir usando... E comprando... E financiando o tráfico... Mas daí, não culpariam mais ninguém (nem o agora mega famoso BOPE) por outro inocente baleado. Lembrariam: eu financei. Sorte que eles são baleados bem longe de vocês, claro.

Tradicionalistas e o voto no Tiririca. Só eu não entendi essa parte?

Dando uma olhada pelas coisas que circulam a respeito do Movimento na internet, uma me pegou de surpresa: a comparação da votação para Presidência do MTG com o número de votos que o Tiririca recebeu e a indagação referente ao fato de isso ser protesto ou não. O debate é levantado pensando no caso de todos os tradicionalistas com cartão pudessem votar no Congresso, e refletindo se os votos pro Tiririca Man foram ou não votos de protesto. Então se questiona como os tradicionalistas votariam sob protesto. Ou eu não entendi essa parte eu entendi assim... Só consigo pensar numa coisa... Suscitar a questão é valer-se uma premissa lógica: Se há protesto, há motivo pra protestar. Historicamente*, as populações humanas só se manifestam contrárias aos seus "líderes" (leia-se políticos) quando estes interferem - ou deixam de interferir - em suas vidas gerando aspectos negativos. Os protestos podem não ser pela ausência de um elemento, mas pela configuração do outro. Se "Pão e Circo" funcionou em Roma por 200 anos, penso ser pq lhes supria as necessidades. Mesmo que nos soe algo meio simplório. Hoje, sem pão. Como sempre, fica a dica... Relembrando posts passados, sempre achei o implícito (quase explícito) muito mais interessante. *Obs.: Me sinto no direito de fazer considerações sobre História por estar me formando, daqui 2 meses, em História (rá!), Licenciatura Plena e Bacharelado. Pela Universidade Federal de Santa Maria. Pelo menos da minha formação - e da qualidade dela - ninguém há de duvidar...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Despedida Regional 2010

Aos que me pediram, aí está... Integralmente.

Aos que não pediram... Bom, leiam se quiserem, hehe!

"Muito Boa Noite, Senhoras e Senhores.

As horas se esvaíram de mim cada vez que pensei como começar e o que dizer neste discurso de despedida. E lembrei-me de uma frase ouvida: “a primeira missão de uma prenda regional é conseguir cativar sua própria região”.

E eu vos digo... Seja na meiguice da Raissa; na doação da Ticiana; no sorriso lindo da Jennifer; nas saudações tradicionalistas da Taynara; nos encantos da Evenn; na voz suave da Zuse; no sapateio do Marlon; no Peão Campeiro de Apartamento Guilherme; no deslumbre da Fernanda e na força imensurável da Jéssica, que cumprimos nossa primeira missão e, provavelmente, a mais significante.

O peito já tem um coração batendo apertado, pensando que daqui poucos dias, nossos postos não serão mais nossos. Sabemos que este é o ciclo: o que se encerra pra nós começa pra alguém. Mas como dizer Adeus pra vocês, minhas meninas?

Eu aprendi tanto com vocês... Aprendi a repartir anseios e medos, flores e sonhos, sorrisos e abraços. Aprendi a entender o que o olhar de vocês queria dizer em silêncio. Aprendi a estender o maior olhar de ternura quando eu via em mim, algo de vocês. Aprendi a ter orgulho de, em alguns instantes, ver em vocês algo de mim. E, ao fim desta fase, acredito ter aprendido com vocês e, principalmente, pelas mãos da Tia Angélica e da Aline Rigão, enfim, a ser Prenda Regional.

Ganhei a honra de saber que, de alguma forma, serei sempre lembrada como Prenda da Gestão que ostentou vocês como representantes regionais. Com nossas igualdades e diferenças, encontrei em vocês pedaços de mim.

Eternizo cada instante nosso no mais sincero sorriso, cada vez que eu lembrar aquelas noites na Casa do Gaúcho em que cada anseio tinha forma distinta ou que a chuva nos impedia de ir embora. Eternizo em cada lágrima minha, as dificuldades que encontramos na busca de fazermos o nosso melhor, seja pra um belo desfile na Av. Medianeira, seja pra abertura ou a mostra do ENART. Eternizo, em cada grão de açúcar que eu tiver na vida, o doce dos doces que roubaram nossa atenção em cada evento, assim como o doce de cada abraço de bom dia em manhã de Encontro Regional.

O melhor é saber que, da vida, é isso que vale: o amor que faz o peito bater mais forte a cada dia que se vive.

Obrigada, minhas queridas Prendas e queridos Peões. Obrigada por todos estes dias surpreendentes que vivemos. Que sorte a minha ter, em meu destino, o encontro com vocês.

Queridas “futuras” Prendas Regionais:

Nossa Gestão, antes de assumir seu posto, recebeu o alerta de que não tentasse superar ninguém, pois isto seria impossível. Impossível é uma palavra que me provoca, pois apenas acredita na falácia do impossível quem não consegue enxergar muito além de sua redoma. E o meu pedido à vocês é o seguinte: NOS SUPEREM. Superem a nós e torçam pra que a Gestão que vier depois de vocês supere-nas também. E que cada Gestão de Prendas e Peões consiga superar a outra, no sentido de conseguir trabalhar mais, consiga fazer mais, consiga aprender mais. Pois é isso que esta Região merece. A 13ª Região Tradicionalista merece ser engrandecida a cada dia, em nome da cultura e da história do Estado do Rio Grande do Sul, e não para alimentar egos e vaidades pessoais.

Sejam Prendas e Peões, tanto nesta Região quanto em suas entidades, que são seus berços e suas casas, de forma que nada no mundo os faça precisar baixar os olhos. Sejam aqueles, que independente dos cargos que ocupam, podem olhar nos olhos de qualquer ser humano com honra e com dignidade. Saibam que suas lutas mais árduas, mais penosas, serão silentes e desconhecidas. E é nessa hora que se tem noção do amor pelo que se faz. É FAZER, mesmo sem aplauso, mesmo sem platéia.

Nunca abdiquem do caráter. Ele será vosso norte em qualquer situação. Lembrem-se que os títulos vêm e vão, e eles permanecem por pouco tempo. Sejam aqueles que serão sempre os mesmos, independente de suas vitórias e das derrotas que tiverem. Sim, derrotas. Descobri que há uma glória sublime em ser aplaudida quando se perde. Essa glória se chama respeito, afeto e consideração.

Me despeço da 13ª Região Tradicionalista enquanto sua 1ª Prenda apenas, pois quaisquer dos senhores podem contar comigo sempre que desejarem algo maior pela cultura gaúcha. Me despeço com saudade e com o orgulho imenso de ter vos representado durante os mágicos anos de 2009 / Dois mil e sempre.

Deixo já a minha saudade, a minha consideração inenarrável por esta Região e o meu mais sincero MUITO OBRIGADA por cada mão estendida, por cada sorriso recebido, por cada abraço verdadeiro.

Aline, Tia Angélica e Tio Ari, obrigada pela força, pelo carinho, amizade e pelo suporte.

Tia Márcia, Bibi e Tio Mário, obrigada pelas reflexões, pela amizade e pelas risadas. Tia Márcia, em especial: Me permita te oferecer algo que sei que vale muito pra ti: GRATIDÃO.

Carlinhos, Tia Dulce, tive a honra de ter sido a 1ª Prenda em sua 1ª gestão. Obrigada pelo carinho, pelo apoio e parabéns pela forma linda como conduzem a 13ª.

Seu Vagner, obrigada pela confiança ao microfone e pelo afeto.

Tia Salete, Andréia e Elias, Seu Pacheco e Tia Eloi, demais membros da coordenadoria: Obrigada pela acolhida.

Izolde e Edemar Fischer, pelo apoio sempre oferecido com tanto carinho.

Cristina e Neimar Iop, por compartilharem tantos anseios comigo.

Patronagens, Peões e, principalmente, Prendas das entidades que pude conviver, mil gracias pela forma como sempre me receberam, pelo apoio que sempre me deram e parabéns pela forma como carregam suas entidades em seus corações.

Minha Rosário do Sul e aos grandes amigos que ela me deu, meu Grupo Raízes, meu amado CTG Adaga Velha, obrigada pelo chão e por me ensinarem a andar. Obrigada por me mostrarem os topos e me fazerem querer subir.

Minha vida que chamo DTG Noel Guarany, nada define o que esta entidade significa em nossas vidas, meus irmãos Guaranys, que hoje não estão aqui pois “estamos casando” pela 1ª vez... Adelina e Vineton, que merecem toda a felicidade desse mundo. O Rio Grande, Guaranys, precisa de gente como vocês.

Minha família, em especial meu pai que dá suporte aos meus sonhos, meu irmão, grande paixão da minha vida; e minha mãe – que não canso de homenagear: És minha paz. Além de me dar a vida, me faz viva todos os dias.

Me desculpem se não os honrei com o título que esta região merecia. Talvez, minha forma de pensar e de agir tenham me guiado em outros rumos. Mas enquanto eu acreditar que a história do Rio Grande do Sul precisa ser revisada e justiçada, sim, eu não posso mudar minha forma de pensar e nem minha forma de agir.

Mas o que perpetua são esses abraços e sorrisos, que aquecem o coração da gente por uma vida inteira.

E para encerrar, uso as frases de Antônio Augusto Ferreira, na poesia “Sonho Criador”, que diz:

“As minhas cartas não vieram marcadas para o jogo

Mas eu peguei na brasa e comi fogo

E me lambi do suor para o consolo.

O meu caminho, que encontrei tapado

Eu fui abrindo a foice e a machado

E se algum dia eu levantei telhado

Eu amassei com meus pés o tijolo”

Muito Obrigada.

Tainá Severo Valenzuela

1ª Prenda da 13ª Região Tradicionalista 2009/2010

Junho de 2010"

domingo, 3 de outubro de 2010

Tem coisas que só o MTG faz por você

Ou melhor, seus atuais dirigentes.

Esta semana, após quatro meses de espera, recebemos a confirmação que o MTG colocou fora minhas planilhas da 40ª Ciranda Cultural de Prendas, pois, segundo informação obtida na secretaria, todas as planilhas que não forem solicitadas no período de 3 meses após o evento em questão, são descartadas.

A questão é: elas foram solicitadas. Várias vezes. Por mim, minha Diretora Cultural (pessoalmente e por telefone), pela Secretária Executiva da minha Região (por e-mail e telefone) e também exatamente nas formas como a secretaria/direção do MTG disse que deveriam ser solicitadas: através do Coordenador, por e-mail.

Não quero aqui desfazer os méritos de nossas prendas estaduais, de forma alguma. Nem dizer que fui “roubada”. Porém, como qualquer pessoa, sou mais uma ávida por acertos quando luto por algo, e instigada a entender meus próprios erros quando não alcanço um objetivo. Sem tais planilhas, fico apenas querendo entender onde eu não me dediquei o suficiente, onde falhei e porque há o descaso com uma concorrente e tanta atenção devotada para outras que receberam aquilo que solicitaram sem maiores delongas.

E volto à questionar-me onde devo buscar me superar, não apenas como prenda, mas como ser humano.

Ser humano... Talvez essa seja a palavra-chave. A atual direção deste Movimento deveria ter consciência que mobiliza vidas humanas, com sonhos e anseios reais, não apenas máquinas que repetem discursos prontos e agem de forma ensaiada.

E deveria ter a consciência de não mexer com tais vidas e tais sonhos se não tiverem competência suficiente para honrá-los.

Neste momento a história parece ser tão cíclica quanto alguns afirmam, onde a roda gira e as coisas, dadas suas proporções, se repetem na mesma cadência. Explico parafraseando Francisco Alves, quando diz:

“E o que restou, assim, no peito em vez de medalhas, cicatrizes de batalhas foi o que sobrou pra mim.”

terça-feira, 1 de junho de 2010

Chorou bem mais meu coração...

Baixou os olhos e chorou, e não voltou a erguê-los mais; perdoa as lanças e punhais que te atirei dos olhos meus.

O transitório e ocasional uniu meu sonho aos olhos teus. Não houve até, não houve adeus, NEM HAVERÁ COM QUE SONHAR...

Não haverá juras nem leis, só haverá distância e pó... e existirão dois seres sós com uma angústia a repartir.

Nem tua imagem eu gravei, teu rosto, não posso lembrar; FICOU APENAS A IMPRESSÃO DO INATINGÍVEL E FUGAZ...

Quem sabe a vida, em outra vida, os nossos rumos, tenha unido; ou mesmo exista outro sentido a essa angústia que ficou.

E a cada lágrima vertida pelos lindos olhos teus, não derramei uma sequer... ...CHOROU BEM MAIS MEU CORAÇÃO

(Gulherme Collares e Marcelo Oliveira)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Penso. Logo me irrito.

E me irrito muito! Certa feita me perguntaram qual a "corrente" do meu blog e coisa do tipo. Eu não fazia nem idéia. Mas pra fins de definição, registro ser o tipo "reflexivo". Deve servir. E reflito que não sei se eu sou do tipo estressadinha ou se o mundo é irritante em geral com as pessoas que pensam. Pensam em qualquer coisa. Não, eu não estou na TPM (e se estivesse, estaria mandando todos à PQP) e nem coisa do tipo, mas o mundo é amplamente irritante. Odeio gente cretina. Aquelas típicas sabe, que não foram convidadas, que não são bem-vindas e que se oferecem para um jantar, que oferecem o sorriso falso (e tão cretino quanto) que tu não queres, ou que se dispõe pra cargos importantes. Ou relevantes. Ha ha, ás vezes tenho pena. Outras tenho ódio. Em todas elas eu me irrito. Reforma ortográfica. Pra mim, lingüiça sem trema não existe e nem idéia sem acento. Bixo. Sim, os da Universidade. E vestibulandos. Detesto dar informações sobre onde conseguir carteirinhas, sobre qual ônibus pegar, sobre onde se compram créditos pro RU. Sim, eu era uma perdida. Talvez por isso odeie. Mas aquele pedido de informações com aquele sorrisinho no rosto de deslumbre... Oh, céus, me irrita. Se informem nos lugares certos. Secretarias de curso, ATU, e não comigo quando eu estiver passando. (Obs.: Já fui bixo perdido, mas cretina não.) Pessoas lerdas. Meeeenha nossa, eu não sou o exemplo humano de agilidade, mas per cuá que as pessoas se sentem no direito de andar parando (e freiando sem avisar) e olhando para todos os lados na frente do Paradão, por exemplo?? Ah, mas a P que te P!!!!! Gente meedíííocreeee. Que ser humano, em sã consciência e de inteligência próspera, coloca uma foto na web (leia-se orkut) da própria bunda. Própria bunda feia. Coisa irritante (e feia). Falso moralismo. Tipo os pseudos esquerdistas/socialistas/marxistas que dizem que tem orkut (de uma das MULTINACIONAIS mais poderosas do mundo, chamada GOOGLE) justificando que é para difusão das idéias. Ou preferem Fanta do que Coca (e não conhecem a Coca Cola Company). Telemarketing. Vai me passar pra outro setor o caramba. Falsas virgens. "Ai, mãe, que horror esses filmes na tv." Aham, aham. Sua filha faz pior, amiga, bem pior. Eu tenho certeza. Banheiros femininos. Mulher porca é nojenta. Fazem xixi em toda a volta do vaso. Mirem ou sentem, suas cadelas. Gorda de piercing. E eu posso falar pq sou gorda, com licença. E não me venham com o "falso moralismo" ali de cima que cada pessoa faz o que a faz sentir bem. NUNCA. Tenham noção do ridículo e aumentem suas blusas, diminuam seus umbigos ou façam uma ginástica (ou uma plástica) Descolorante. Ai, por favor. Usem de forma saudável. Eu uso nas minhas luzes, mas com tonalizante por cima. Cabelo amarelo xixi... Já diz tudo: é nojento. (Sim, percebo que minhas maiores irritações são com as pessoas. Aposto que a culpa não é minha. Nem da natureza.) Textos longos. Eu sei que tu já deves estar cansado de ler este. Então não lê, pois é irritante. Concluo meus pensamentos em outro post. Sem beijos por hoje. *Colaboração: Aline R. de Vargas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Do tempo de lá até aqui.

Ou seja, o ano passado. Pensando no que não posso esquecer do famoso ano velho que deu adeus...
  • Que eu sempre posso conseguir. Se eu fizer por merecer. Somente nesta condição.
  • Que, sem estudar, eu não me formo. Mas professores são coisas tranquilamente administráveis. Trabalhos idem.
  • Que debates teóricos são as coisas mais inúteis da vida de um ser humano. Pois se tu precisares de uma "orientação teórica", optarás pela preferida e terás apenas uma. As outras serão só pra criticar. Percebem a futilidade disso?
  • Que eu só preciso de uma orientação teórica pra colocar na minha monografia. Na prática, ela não serve pra nada (caros colegas, não me odeiem).
  • Que autosuficiência não existe. TODOS precisam de um clássico Q.I. pra começar. Todos. Isso inclui os melhores.
  • Que alguns amigos são aqueles. E ponto. Não é novidade, mas sempre rola uma forma de nunca esquecer esse detalhe, que não é breve.
  • Que cheiro de couro novo é excelente.
  • Que amar é complicado. E fundamental.
  • Que autoconhecimento abre caminhos. Pra si mesmo.
  • Que paz interior existe. E eu não tenho. E tu provavelmente não tens. E nós todos precisaremos tê-la em algum momento.
  • Que a poesia é sedutora. E inspira profundamente.
  • Que uma frase pode mudar teu dia, teu mês, teu ano ou o tempo que quiseres. E talvez, quem a disse não tinha a menor intenção.
  • Popularidade é barata. Procure ter amigos ou pessoas interessantes pra conversar.
  • Que aparência conta. Ou vai me dizer que tu sentes satisfação total em conversar com alguém com a cara borrada de lápis de olho?
  • Que agir racionalmente é vital, e é uma das coisas que mais ferem os nossos sentimentos. E eles precisam ficar em 2º plano várias vezes.
  • Que ser um tanto mais saudável faz bem aos seus pulmões. Ou às sensações que ele te causa.
  • Que eu prefiro ser criativa. Mas nem sempre consigo. É quando apelo pra sinceridade e espero que seja suficiente.
  • Que eu continuo odiando pobreza de espírito e que não devo mudar isso.
  • Que odeio quem sofre demasiadamente. Não aponto os "sofreres", aponto os excessos. Tipo os que só reclamam, se sentem injustiçados, choram pelos banheiros, fazem cara de piedade, e sofrem o tempo todo. Esses são insuportáveis.
  • Que amar uma criança é descobrir a forma de amor mais sublime que existe no mundo. Sem qualquer comparação.
  • Que a ppulação do CCR é maior que do munícipio de Garruchos (já imaginou, um município inteiro que caiba dentro de um Centro da Universidade?). Mas que até de um município menor que o CCR podem surgir pessoas fantásticas (o Ângelo Franco é de Garruchos, por exemplo... Quem não admira a música dele?)
  • Ainda do CCR, que é sim o melhor Centro da UFSM. E o meu é o CCSH.
  • Que só quem deve dançar no ENART é quem sabe dançar. Isso inclui a integração.
  • Que pessoas incovenientes não merecem minha atenção. Nem minha conveniência.
  • Que nosso diabinho interior merece ter espaço.
  • Que pessoas chatas são as pobre de espírito.
  • Que o implícito é genial.
  • Que viver sem a Warner é complicado.
  • Que quando a gente faz a lista de convidados pra formatura 2 anos antes, a gente tem que mudar a lista (é, alguns amigos sempre somem... Outros sempre chegam. Isso não inclui os imprescindíveis. Mas inclui os fascinantes. E novos.).
  • Que ser clichê é sempre uma chatice. Mas ás vezes é inevitável. Como agora.
Não sei como lhes soa, não sei o que parece. Mas eu realmente sinto essas mudanças na minha vida neste espaço de 365 dias compreendido por 2009. Ou seriam as lições do meu "ano do veado", os 24 anos. Devem ter mais, mas gravei essas. E apenas esses números...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O ócio, a palavra e o sentir. Em 2010.

É interessante. Não que seja bom, mas sentir é interessante. Nessas horinhas ociosas e extremamente entediantes, é que a parte da palavra ganha certa força, pois é aí que o sentir se torna quase insuportável. Aliás, também não é ruim. Aquela velha história de o que seria o mundo sem o sentir. Não que ache que somos desumanos o tempo todo (até pq, feliz ou infelizmente, o egoísmo, o egocentrismo e coisas do tipo são as mais absurdamente humanas), mas o sentir auxilia nas nossas breves noções de humanidade. E na condução das nossa, enfim, humanidade. Se parece algo confuso, é retrato daquela que vos escreve. Sim, a gente sempre se revela através do que fala. Um ano novo pra mim sem aqueles blá blá blás, e me peguei analisando a parte prática de tudo: das novidades do ano que chega e do que foi aprendido (ou seu exato oposto) no ano que acabou há poucos dias. E essa mania de analisarmos a vida e o mundo ano por ano, ao estilo retrospectiva da Globo (historicamente, um ano é bem pouco. Não que seja marcante, mas é pouco). E ainda não achei as palavras, talvez por um sentir tão confuso. O que eu quis dizer com isso? Não faço a mínima idéia. Talvez pensar naquilo que minha amiga Laura Nascimento tanto me diz: esse mundo é uma viagem... http://www.essemundoeumaviagem.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Doce fascínio

Um pouco de orkut. Outro pouco de twitter e suas shorts messages. E blog. Vícios tão contemporâneos e uma sede bem antiga (pelo menos da minha parte): comunicação. Analisei friamente (ou seja, racionalmente), meus motivos atuais pra isso tudo. Da exposição intensa que hoje não me seduz mais, parte da minha extrema necessidade (talvez por ser de Aquário, é o que dizem) de me comunicar. E venho aqui falar pra vocês como se o "vocês" existisse. Realmente não acretido que alguém virá aqui, mas quando escrevo, é imaginando aquele vasto público entusiasta das minhas palavras. E a minha ilusão. É o meu doce fascínio ser ouvida por tantos. É meu. E vocês (ou a minha adorável idéia sobre "vocês") podem achar isso fascinante. Eu agradecerei, se vocês existirem.