quinta-feira, 28 de outubro de 2010

(Mais) Uma polêmica tradicionalista

Pois é... A vantagem delas existirem é que encaminham para a reflexão. Hoje, o evento em questão não é a 40ª Ciranda Cultural de Prendas. Não, não recebi minhas planilhas, nem nenhum tipo de esclarecimento oficial. Fiquei com a consideração de vocês, felizmente! Obrigada! Quem está chegando ao blog agora confira um post anterior com o título "Tem coisas que só o MTG faz por você". O tema do dia é o ENART. Bom, não será a 1ª polêmica do ano, mas que bom se fosse a última. Como finalista da Força B, fomos pegos de supresa por várias questões que não estão claras (mas claro, a força B tem sim a mesma atenção da A). Ã? Vamos lá... Na Inter de Frederico (apenas para constar), a força B não foi convidada para dançar a integração. Dançamos no sábado, quando não houve integração, claro, e a A no domingo. E no domingo chamaram os grupos que se apresentaram no DOMINGO para a integração. Comentei isso com o Carlinhos (na hora lá...), nosso querido Coordenador da 13ª (que eu, particularmente, admiro MUITO), que não havendo percebido o detalhe, foi prontamente questionar a organização sobre isso depois que eu comentei com ele. Aí chamaram no microfone com aquela voz de descaso e talz, enfim. Fica o comentário. São 44 grupos. Todos no sábado. Ah, sério? Uooou, vamos bombar e matar os avaliadores no cansaço! Azar do CAAMI e sorte do Estância de São Pedro. Ou vice-versa, vá saber. Ou azar de todos nós também. Peraí, eu disse 44 grupos? Vamos lá... Soma, divide, subtrai, multiplica e... Coloca mais um. O 16º grupo que irá dançar, Sociedade Gaúcha Lomba Grande, Novo Hamburgo, 30ª RT, não foi classificado. Não está na repescagem. É o 1º suplente de sua Inter, então, ou um grupo desiste ou entra na repescagem... Não-foi-o-caso. Sei que não fui a única a não entender, mas e aeee senhores responsáveis... Um breve esclarecimento pode ser suficiente para acalmar nossos corações aflitos que não entenderam o regulamento (incompetência nossa, pessoal. Certo.). Blocos... Pqqqqq a força B não classifica em blocos? Respondo: Pq azar da força B. É a única sensação que tenho. Quando o ENART (força única) mudou para blocos, a polêmica foi grande e interessante, mas no final todos (que eu conheço ao menos) concordam com o sistema (sistema cuja principal falha foi corrigida: classificar também as notas mais altas na geral) por ele trazer uma nova disputa, um novo mistério e uma nova emoção. Bom, por hoje é isso. Sejamos todos felizes neste ENART! Mas que tem tanta coisa que podia ser evitada... Aaah, podia. Não custa né? Um beijo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Metal contra as nuvens - Legião Urbana

Por valer a pena!! Composição: Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Não sou escravo de ninguém Ninguém, senhor do meu domínio Sei o que devo defender E, por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão. Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão. Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar Quando tudo é traição, O que venho encontrar É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha E sempre será Minha terra tem a lua, tem estrelas E sempre terá.

[off]

(Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Mas vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...)

[/off]

É a verdade o que assombra O descaso que condena, A estupidez, o que destrói

Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Tenho os sentidos já dormentes, O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém Sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar Tenho, ainda, coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então.

Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso Assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe pra trás Apenas começamos. O mundo começa agora Apenas começamos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Por uma saudade apenas.

Alguns anos depois, já não lembro bem ao certo se são 4, 5 ou 6, acomodei meus sentimentos e chorei. Não pela saudade, mas pela sorte que tive de viver tantos anos da minha vida acompanhada por Leisa Cecília, minha vó materna. Não, eu não precisava vir aqui falar sobre isso, e ninguém precisa ler. Mas como não sei por quanto tempo minha memória há de preservar tantos detalhes, pensei que registrá-la por aqui seria uma forma eficaz de manter acesa tanta magia, caso meus sentimentos me traiam outra vez (e minha memória). Minha gatinha. Ela me chamava assim. E ela passou muitas tardes com a gatinha dela, e toda a noite, após passar o dia com ela (o pai e a mãe trabalhavam sempre até muito tarde) ela se despedia e dizia: "Até amanhã, se Deus quiser". Em um amanhã - era 1º de janeiro -, Deus deu pra ela um dos poucos pedidos que fizeram sentido nos 2 anos em que conviveu com o Alzheimer = transformou-a em estrela. Ah, eu não acredito no espiritismo e coisas do tipo, mas que ela se tornou uma estrelinha, aah, se tornou, e até sei qual. Minha vó financiou a minha criatividade infantil, e ela era muito intensa. Eu inventava moda o tempo todo, e ela embarcava comigo, me dando garrafas pet pra recordar, retalhos de tecido, me emprestando a tesoura com todo o cuidado e tirando 1 ou 2 reais da "caixinha" do leite que ela vendia pra eu comprar um material que me faltasse. Me deixou fazer minha primeira nega-maluca, uma receita que aprendi com uma das freiras do colégio. Ela deixou, mas avisou que talvez não fosse dar certo: a receita pedia muito açúcar. De fato, não deu. E a culpa era mesmo do açúcar. Ela tinha razão, como sempre! Afinal, era uma quituteira de mão cheia. Os pães de casa eram os melhores. Só não eram melhores que os sonhos recheados com doce-de-leite. A maioria dos sonhos eram de goiabada, mas eu não gostava, então, os meus eram especialmente de doce-de-leite. É, ela fazia sonhos. E acho que fazia os meus também. Quando lembro o quão orgulhosa ela ficou de mim quando conclui o ensino médio, fico pensando o tamanho da realização que ela sentiria agora, que tou me formando na faculdade. No ensino médio, ela e a mãe me mandaram um daqueles "tele-car", que eu achava horrível... Mas vindo delas, foi sublime. E quando eu vestia de prenda ela me olhava como quem visse a coisa mais linda do mundo. Aliás, ela me olhava como a coisa mais linda do mundo todos os dias. Afinal, eu era a gatinha dela. Só eu, a 1ª neta. Lembro quando ela me alertou que eu tinha uma amiguinha falsa... E ela acertou, de novo! Quanta precisão...! Lembro quando ela adivinhou de qual guri do colégio que eu gostava. Eu morri de vergonha, mas não adiantava disfarçar, ela sabia que estava certa. Lembro nos meus 15! Ela tava ainda mais linda... Cabelo, maquiagem, vestido... E cheia de orgulho, como sempre. Com tantas dificuldades de quando estava doente, de mim ela não esqueceu nunca. E quando ela se foi, dormindo, apesar de tanta dor, algumas horas depois eu agradeci ao Deus pelo qual ela sempre pedia pra nos ver no dia seguinte, por não ter feito-a sofrer por mais tempo. A vó era colorada também, me informava de todos os jogos (ela ouvia na rádio). E dizia que jogo em casa era nosso, lá ninguém se metia com a gente. E uma das vezes que deu no Fantástico sobre apocalipse, que eu sempre morri de medo disso, ela me garantiu que aquilo não era o fim do mundo,só uma coisa muito triste que ia acontecer... Mas tipo um terremoto, e em algum lugar bem distante. Eu acreditei, afinal ela sabia das coisas. E foi assim, por muito tempo. E vejo que muito daquilo de bom que há em mim, veio dela. Enraizou-se em mim naquelas tardes, enquanto ela pediu que eu realmente sentisse nojo do cigarro que ela fumava, pois o cigarro merecia mesmo. Mas quanto ao chimarrão, o outro vício, ela ensinou que a magia de não entupir e não errar em nada, era fechá-lo despreocupadamente. Entendi que preocupar-se demais com algo é que deixa a coisa complicada. Acertar não é tão difícil assim. Ah, tinha também a emoção das tele-senas, e eu ia no correio trocar as do ano anterior pelas atuais. Quantas vezes escrevi naquelas folhas Leisa Cecília Rossignollo Severo. Foi assim que descobri o 2º nome dela, que ela nunca dizia, e de alguma forma preferia que não dissesse pra ninguém. De repente (ou parece ser de repente mas não é), como diria J. Lambari F., "deu saudade, minha linda, deu saudade".... E ela me faz falta todos os dias... Seja ouvindo a rádio Marajá de manhã, seja pra eu dizer que ela tinha que usar vestidos novos, seja pra eu estranhar o fungo numa unha dela do pé, seja pra poder ouvir aquele "Minha Gatinha" de novo, seja pra ver aquele olhar ali, perto de mim. Bem na verdade não é só a saudade. É ter visto, finalmente, o tamanho do espaço que ela ocupa, e sempre ocupará, na minha vida. Eu não poderia ter um espaço melhor em mim...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"Deu saudade, minha linda, deu saudade..."

Outubro Rosa

Dia 5/10 a FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) iluminou de rosa o Cristo Redentor para lançar a campanha Outubro Rosa deste ano. Essa campanha, que acontece em vários países do mundo, promove várias atividades durante um mês com objetivo de orientar as mulheres e ajudar na luta contra o câncer de mama. Vale a pena apoiar ;)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pré Tropa de Elite 2 e uma breve reflexão...

Agendado um cinema com minhas flores hoje de noite pra vermos Tropa de Elite 2, fiquei rememorando o Tropa de Elite 1. Sério... É muito genial. E ae a gente olha pro lado e sempre tem aquele "feliz" abraçado num cigarro de maconha se sentindo uma mescla de adulto cult e jovem descolado. Eu babo. De nojo. De fato... Se essa nossa pseudo-revolution-classe-meio-média tivesse um pingo de vergonha na própria fuça, parava de enfiar o dedo contra toda e qualquer política governamental e passava a, de fato, agir conforme seus sublimes pensamentos, que se resumem no que não fazem: AGIR (claro que agir, no meu humilde conceito, não se define por panelaço no calcadão, panfleto com colagem de jornal, abaixo-assinado mal escrito e barbas e cabelos pouco aparados). E agindo, apagariam o cretino béck que ostentam com tanto orgulho falando em legalização (pq claro, quando eles usam, usam falando em legalização, pra parecer menos ilícito. Ou parecer mais responsável, quem sabe...). Ou poderiam seguir usando... E comprando... E financiando o tráfico... Mas daí, não culpariam mais ninguém (nem o agora mega famoso BOPE) por outro inocente baleado. Lembrariam: eu financei. Sorte que eles são baleados bem longe de vocês, claro.

Tradicionalistas e o voto no Tiririca. Só eu não entendi essa parte?

Dando uma olhada pelas coisas que circulam a respeito do Movimento na internet, uma me pegou de surpresa: a comparação da votação para Presidência do MTG com o número de votos que o Tiririca recebeu e a indagação referente ao fato de isso ser protesto ou não. O debate é levantado pensando no caso de todos os tradicionalistas com cartão pudessem votar no Congresso, e refletindo se os votos pro Tiririca Man foram ou não votos de protesto. Então se questiona como os tradicionalistas votariam sob protesto. Ou eu não entendi essa parte eu entendi assim... Só consigo pensar numa coisa... Suscitar a questão é valer-se uma premissa lógica: Se há protesto, há motivo pra protestar. Historicamente*, as populações humanas só se manifestam contrárias aos seus "líderes" (leia-se políticos) quando estes interferem - ou deixam de interferir - em suas vidas gerando aspectos negativos. Os protestos podem não ser pela ausência de um elemento, mas pela configuração do outro. Se "Pão e Circo" funcionou em Roma por 200 anos, penso ser pq lhes supria as necessidades. Mesmo que nos soe algo meio simplório. Hoje, sem pão. Como sempre, fica a dica... Relembrando posts passados, sempre achei o implícito (quase explícito) muito mais interessante. *Obs.: Me sinto no direito de fazer considerações sobre História por estar me formando, daqui 2 meses, em História (rá!), Licenciatura Plena e Bacharelado. Pela Universidade Federal de Santa Maria. Pelo menos da minha formação - e da qualidade dela - ninguém há de duvidar...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Despedida Regional 2010

Aos que me pediram, aí está... Integralmente.

Aos que não pediram... Bom, leiam se quiserem, hehe!

"Muito Boa Noite, Senhoras e Senhores.

As horas se esvaíram de mim cada vez que pensei como começar e o que dizer neste discurso de despedida. E lembrei-me de uma frase ouvida: “a primeira missão de uma prenda regional é conseguir cativar sua própria região”.

E eu vos digo... Seja na meiguice da Raissa; na doação da Ticiana; no sorriso lindo da Jennifer; nas saudações tradicionalistas da Taynara; nos encantos da Evenn; na voz suave da Zuse; no sapateio do Marlon; no Peão Campeiro de Apartamento Guilherme; no deslumbre da Fernanda e na força imensurável da Jéssica, que cumprimos nossa primeira missão e, provavelmente, a mais significante.

O peito já tem um coração batendo apertado, pensando que daqui poucos dias, nossos postos não serão mais nossos. Sabemos que este é o ciclo: o que se encerra pra nós começa pra alguém. Mas como dizer Adeus pra vocês, minhas meninas?

Eu aprendi tanto com vocês... Aprendi a repartir anseios e medos, flores e sonhos, sorrisos e abraços. Aprendi a entender o que o olhar de vocês queria dizer em silêncio. Aprendi a estender o maior olhar de ternura quando eu via em mim, algo de vocês. Aprendi a ter orgulho de, em alguns instantes, ver em vocês algo de mim. E, ao fim desta fase, acredito ter aprendido com vocês e, principalmente, pelas mãos da Tia Angélica e da Aline Rigão, enfim, a ser Prenda Regional.

Ganhei a honra de saber que, de alguma forma, serei sempre lembrada como Prenda da Gestão que ostentou vocês como representantes regionais. Com nossas igualdades e diferenças, encontrei em vocês pedaços de mim.

Eternizo cada instante nosso no mais sincero sorriso, cada vez que eu lembrar aquelas noites na Casa do Gaúcho em que cada anseio tinha forma distinta ou que a chuva nos impedia de ir embora. Eternizo em cada lágrima minha, as dificuldades que encontramos na busca de fazermos o nosso melhor, seja pra um belo desfile na Av. Medianeira, seja pra abertura ou a mostra do ENART. Eternizo, em cada grão de açúcar que eu tiver na vida, o doce dos doces que roubaram nossa atenção em cada evento, assim como o doce de cada abraço de bom dia em manhã de Encontro Regional.

O melhor é saber que, da vida, é isso que vale: o amor que faz o peito bater mais forte a cada dia que se vive.

Obrigada, minhas queridas Prendas e queridos Peões. Obrigada por todos estes dias surpreendentes que vivemos. Que sorte a minha ter, em meu destino, o encontro com vocês.

Queridas “futuras” Prendas Regionais:

Nossa Gestão, antes de assumir seu posto, recebeu o alerta de que não tentasse superar ninguém, pois isto seria impossível. Impossível é uma palavra que me provoca, pois apenas acredita na falácia do impossível quem não consegue enxergar muito além de sua redoma. E o meu pedido à vocês é o seguinte: NOS SUPEREM. Superem a nós e torçam pra que a Gestão que vier depois de vocês supere-nas também. E que cada Gestão de Prendas e Peões consiga superar a outra, no sentido de conseguir trabalhar mais, consiga fazer mais, consiga aprender mais. Pois é isso que esta Região merece. A 13ª Região Tradicionalista merece ser engrandecida a cada dia, em nome da cultura e da história do Estado do Rio Grande do Sul, e não para alimentar egos e vaidades pessoais.

Sejam Prendas e Peões, tanto nesta Região quanto em suas entidades, que são seus berços e suas casas, de forma que nada no mundo os faça precisar baixar os olhos. Sejam aqueles, que independente dos cargos que ocupam, podem olhar nos olhos de qualquer ser humano com honra e com dignidade. Saibam que suas lutas mais árduas, mais penosas, serão silentes e desconhecidas. E é nessa hora que se tem noção do amor pelo que se faz. É FAZER, mesmo sem aplauso, mesmo sem platéia.

Nunca abdiquem do caráter. Ele será vosso norte em qualquer situação. Lembrem-se que os títulos vêm e vão, e eles permanecem por pouco tempo. Sejam aqueles que serão sempre os mesmos, independente de suas vitórias e das derrotas que tiverem. Sim, derrotas. Descobri que há uma glória sublime em ser aplaudida quando se perde. Essa glória se chama respeito, afeto e consideração.

Me despeço da 13ª Região Tradicionalista enquanto sua 1ª Prenda apenas, pois quaisquer dos senhores podem contar comigo sempre que desejarem algo maior pela cultura gaúcha. Me despeço com saudade e com o orgulho imenso de ter vos representado durante os mágicos anos de 2009 / Dois mil e sempre.

Deixo já a minha saudade, a minha consideração inenarrável por esta Região e o meu mais sincero MUITO OBRIGADA por cada mão estendida, por cada sorriso recebido, por cada abraço verdadeiro.

Aline, Tia Angélica e Tio Ari, obrigada pela força, pelo carinho, amizade e pelo suporte.

Tia Márcia, Bibi e Tio Mário, obrigada pelas reflexões, pela amizade e pelas risadas. Tia Márcia, em especial: Me permita te oferecer algo que sei que vale muito pra ti: GRATIDÃO.

Carlinhos, Tia Dulce, tive a honra de ter sido a 1ª Prenda em sua 1ª gestão. Obrigada pelo carinho, pelo apoio e parabéns pela forma linda como conduzem a 13ª.

Seu Vagner, obrigada pela confiança ao microfone e pelo afeto.

Tia Salete, Andréia e Elias, Seu Pacheco e Tia Eloi, demais membros da coordenadoria: Obrigada pela acolhida.

Izolde e Edemar Fischer, pelo apoio sempre oferecido com tanto carinho.

Cristina e Neimar Iop, por compartilharem tantos anseios comigo.

Patronagens, Peões e, principalmente, Prendas das entidades que pude conviver, mil gracias pela forma como sempre me receberam, pelo apoio que sempre me deram e parabéns pela forma como carregam suas entidades em seus corações.

Minha Rosário do Sul e aos grandes amigos que ela me deu, meu Grupo Raízes, meu amado CTG Adaga Velha, obrigada pelo chão e por me ensinarem a andar. Obrigada por me mostrarem os topos e me fazerem querer subir.

Minha vida que chamo DTG Noel Guarany, nada define o que esta entidade significa em nossas vidas, meus irmãos Guaranys, que hoje não estão aqui pois “estamos casando” pela 1ª vez... Adelina e Vineton, que merecem toda a felicidade desse mundo. O Rio Grande, Guaranys, precisa de gente como vocês.

Minha família, em especial meu pai que dá suporte aos meus sonhos, meu irmão, grande paixão da minha vida; e minha mãe – que não canso de homenagear: És minha paz. Além de me dar a vida, me faz viva todos os dias.

Me desculpem se não os honrei com o título que esta região merecia. Talvez, minha forma de pensar e de agir tenham me guiado em outros rumos. Mas enquanto eu acreditar que a história do Rio Grande do Sul precisa ser revisada e justiçada, sim, eu não posso mudar minha forma de pensar e nem minha forma de agir.

Mas o que perpetua são esses abraços e sorrisos, que aquecem o coração da gente por uma vida inteira.

E para encerrar, uso as frases de Antônio Augusto Ferreira, na poesia “Sonho Criador”, que diz:

“As minhas cartas não vieram marcadas para o jogo

Mas eu peguei na brasa e comi fogo

E me lambi do suor para o consolo.

O meu caminho, que encontrei tapado

Eu fui abrindo a foice e a machado

E se algum dia eu levantei telhado

Eu amassei com meus pés o tijolo”

Muito Obrigada.

Tainá Severo Valenzuela

1ª Prenda da 13ª Região Tradicionalista 2009/2010

Junho de 2010"

domingo, 3 de outubro de 2010

Tem coisas que só o MTG faz por você

Ou melhor, seus atuais dirigentes.

Esta semana, após quatro meses de espera, recebemos a confirmação que o MTG colocou fora minhas planilhas da 40ª Ciranda Cultural de Prendas, pois, segundo informação obtida na secretaria, todas as planilhas que não forem solicitadas no período de 3 meses após o evento em questão, são descartadas.

A questão é: elas foram solicitadas. Várias vezes. Por mim, minha Diretora Cultural (pessoalmente e por telefone), pela Secretária Executiva da minha Região (por e-mail e telefone) e também exatamente nas formas como a secretaria/direção do MTG disse que deveriam ser solicitadas: através do Coordenador, por e-mail.

Não quero aqui desfazer os méritos de nossas prendas estaduais, de forma alguma. Nem dizer que fui “roubada”. Porém, como qualquer pessoa, sou mais uma ávida por acertos quando luto por algo, e instigada a entender meus próprios erros quando não alcanço um objetivo. Sem tais planilhas, fico apenas querendo entender onde eu não me dediquei o suficiente, onde falhei e porque há o descaso com uma concorrente e tanta atenção devotada para outras que receberam aquilo que solicitaram sem maiores delongas.

E volto à questionar-me onde devo buscar me superar, não apenas como prenda, mas como ser humano.

Ser humano... Talvez essa seja a palavra-chave. A atual direção deste Movimento deveria ter consciência que mobiliza vidas humanas, com sonhos e anseios reais, não apenas máquinas que repetem discursos prontos e agem de forma ensaiada.

E deveria ter a consciência de não mexer com tais vidas e tais sonhos se não tiverem competência suficiente para honrá-los.

Neste momento a história parece ser tão cíclica quanto alguns afirmam, onde a roda gira e as coisas, dadas suas proporções, se repetem na mesma cadência. Explico parafraseando Francisco Alves, quando diz:

“E o que restou, assim, no peito em vez de medalhas, cicatrizes de batalhas foi o que sobrou pra mim.”