quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Penso. Logo me irrito.

E me irrito muito! Certa feita me perguntaram qual a "corrente" do meu blog e coisa do tipo. Eu não fazia nem idéia. Mas pra fins de definição, registro ser o tipo "reflexivo". Deve servir. E reflito que não sei se eu sou do tipo estressadinha ou se o mundo é irritante em geral com as pessoas que pensam. Pensam em qualquer coisa. Não, eu não estou na TPM (e se estivesse, estaria mandando todos à PQP) e nem coisa do tipo, mas o mundo é amplamente irritante. Odeio gente cretina. Aquelas típicas sabe, que não foram convidadas, que não são bem-vindas e que se oferecem para um jantar, que oferecem o sorriso falso (e tão cretino quanto) que tu não queres, ou que se dispõe pra cargos importantes. Ou relevantes. Ha ha, ás vezes tenho pena. Outras tenho ódio. Em todas elas eu me irrito. Reforma ortográfica. Pra mim, lingüiça sem trema não existe e nem idéia sem acento. Bixo. Sim, os da Universidade. E vestibulandos. Detesto dar informações sobre onde conseguir carteirinhas, sobre qual ônibus pegar, sobre onde se compram créditos pro RU. Sim, eu era uma perdida. Talvez por isso odeie. Mas aquele pedido de informações com aquele sorrisinho no rosto de deslumbre... Oh, céus, me irrita. Se informem nos lugares certos. Secretarias de curso, ATU, e não comigo quando eu estiver passando. (Obs.: Já fui bixo perdido, mas cretina não.) Pessoas lerdas. Meeeenha nossa, eu não sou o exemplo humano de agilidade, mas per cuá que as pessoas se sentem no direito de andar parando (e freiando sem avisar) e olhando para todos os lados na frente do Paradão, por exemplo?? Ah, mas a P que te P!!!!! Gente meedíííocreeee. Que ser humano, em sã consciência e de inteligência próspera, coloca uma foto na web (leia-se orkut) da própria bunda. Própria bunda feia. Coisa irritante (e feia). Falso moralismo. Tipo os pseudos esquerdistas/socialistas/marxistas que dizem que tem orkut (de uma das MULTINACIONAIS mais poderosas do mundo, chamada GOOGLE) justificando que é para difusão das idéias. Ou preferem Fanta do que Coca (e não conhecem a Coca Cola Company). Telemarketing. Vai me passar pra outro setor o caramba. Falsas virgens. "Ai, mãe, que horror esses filmes na tv." Aham, aham. Sua filha faz pior, amiga, bem pior. Eu tenho certeza. Banheiros femininos. Mulher porca é nojenta. Fazem xixi em toda a volta do vaso. Mirem ou sentem, suas cadelas. Gorda de piercing. E eu posso falar pq sou gorda, com licença. E não me venham com o "falso moralismo" ali de cima que cada pessoa faz o que a faz sentir bem. NUNCA. Tenham noção do ridículo e aumentem suas blusas, diminuam seus umbigos ou façam uma ginástica (ou uma plástica) Descolorante. Ai, por favor. Usem de forma saudável. Eu uso nas minhas luzes, mas com tonalizante por cima. Cabelo amarelo xixi... Já diz tudo: é nojento. (Sim, percebo que minhas maiores irritações são com as pessoas. Aposto que a culpa não é minha. Nem da natureza.) Textos longos. Eu sei que tu já deves estar cansado de ler este. Então não lê, pois é irritante. Concluo meus pensamentos em outro post. Sem beijos por hoje. *Colaboração: Aline R. de Vargas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Do tempo de lá até aqui.

Ou seja, o ano passado. Pensando no que não posso esquecer do famoso ano velho que deu adeus...
  • Que eu sempre posso conseguir. Se eu fizer por merecer. Somente nesta condição.
  • Que, sem estudar, eu não me formo. Mas professores são coisas tranquilamente administráveis. Trabalhos idem.
  • Que debates teóricos são as coisas mais inúteis da vida de um ser humano. Pois se tu precisares de uma "orientação teórica", optarás pela preferida e terás apenas uma. As outras serão só pra criticar. Percebem a futilidade disso?
  • Que eu só preciso de uma orientação teórica pra colocar na minha monografia. Na prática, ela não serve pra nada (caros colegas, não me odeiem).
  • Que autosuficiência não existe. TODOS precisam de um clássico Q.I. pra começar. Todos. Isso inclui os melhores.
  • Que alguns amigos são aqueles. E ponto. Não é novidade, mas sempre rola uma forma de nunca esquecer esse detalhe, que não é breve.
  • Que cheiro de couro novo é excelente.
  • Que amar é complicado. E fundamental.
  • Que autoconhecimento abre caminhos. Pra si mesmo.
  • Que paz interior existe. E eu não tenho. E tu provavelmente não tens. E nós todos precisaremos tê-la em algum momento.
  • Que a poesia é sedutora. E inspira profundamente.
  • Que uma frase pode mudar teu dia, teu mês, teu ano ou o tempo que quiseres. E talvez, quem a disse não tinha a menor intenção.
  • Popularidade é barata. Procure ter amigos ou pessoas interessantes pra conversar.
  • Que aparência conta. Ou vai me dizer que tu sentes satisfação total em conversar com alguém com a cara borrada de lápis de olho?
  • Que agir racionalmente é vital, e é uma das coisas que mais ferem os nossos sentimentos. E eles precisam ficar em 2º plano várias vezes.
  • Que ser um tanto mais saudável faz bem aos seus pulmões. Ou às sensações que ele te causa.
  • Que eu prefiro ser criativa. Mas nem sempre consigo. É quando apelo pra sinceridade e espero que seja suficiente.
  • Que eu continuo odiando pobreza de espírito e que não devo mudar isso.
  • Que odeio quem sofre demasiadamente. Não aponto os "sofreres", aponto os excessos. Tipo os que só reclamam, se sentem injustiçados, choram pelos banheiros, fazem cara de piedade, e sofrem o tempo todo. Esses são insuportáveis.
  • Que amar uma criança é descobrir a forma de amor mais sublime que existe no mundo. Sem qualquer comparação.
  • Que a ppulação do CCR é maior que do munícipio de Garruchos (já imaginou, um município inteiro que caiba dentro de um Centro da Universidade?). Mas que até de um município menor que o CCR podem surgir pessoas fantásticas (o Ângelo Franco é de Garruchos, por exemplo... Quem não admira a música dele?)
  • Ainda do CCR, que é sim o melhor Centro da UFSM. E o meu é o CCSH.
  • Que só quem deve dançar no ENART é quem sabe dançar. Isso inclui a integração.
  • Que pessoas incovenientes não merecem minha atenção. Nem minha conveniência.
  • Que nosso diabinho interior merece ter espaço.
  • Que pessoas chatas são as pobre de espírito.
  • Que o implícito é genial.
  • Que viver sem a Warner é complicado.
  • Que quando a gente faz a lista de convidados pra formatura 2 anos antes, a gente tem que mudar a lista (é, alguns amigos sempre somem... Outros sempre chegam. Isso não inclui os imprescindíveis. Mas inclui os fascinantes. E novos.).
  • Que ser clichê é sempre uma chatice. Mas ás vezes é inevitável. Como agora.
Não sei como lhes soa, não sei o que parece. Mas eu realmente sinto essas mudanças na minha vida neste espaço de 365 dias compreendido por 2009. Ou seriam as lições do meu "ano do veado", os 24 anos. Devem ter mais, mas gravei essas. E apenas esses números...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O ócio, a palavra e o sentir. Em 2010.

É interessante. Não que seja bom, mas sentir é interessante. Nessas horinhas ociosas e extremamente entediantes, é que a parte da palavra ganha certa força, pois é aí que o sentir se torna quase insuportável. Aliás, também não é ruim. Aquela velha história de o que seria o mundo sem o sentir. Não que ache que somos desumanos o tempo todo (até pq, feliz ou infelizmente, o egoísmo, o egocentrismo e coisas do tipo são as mais absurdamente humanas), mas o sentir auxilia nas nossas breves noções de humanidade. E na condução das nossa, enfim, humanidade. Se parece algo confuso, é retrato daquela que vos escreve. Sim, a gente sempre se revela através do que fala. Um ano novo pra mim sem aqueles blá blá blás, e me peguei analisando a parte prática de tudo: das novidades do ano que chega e do que foi aprendido (ou seu exato oposto) no ano que acabou há poucos dias. E essa mania de analisarmos a vida e o mundo ano por ano, ao estilo retrospectiva da Globo (historicamente, um ano é bem pouco. Não que seja marcante, mas é pouco). E ainda não achei as palavras, talvez por um sentir tão confuso. O que eu quis dizer com isso? Não faço a mínima idéia. Talvez pensar naquilo que minha amiga Laura Nascimento tanto me diz: esse mundo é uma viagem... http://www.essemundoeumaviagem.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Doce fascínio

Um pouco de orkut. Outro pouco de twitter e suas shorts messages. E blog. Vícios tão contemporâneos e uma sede bem antiga (pelo menos da minha parte): comunicação. Analisei friamente (ou seja, racionalmente), meus motivos atuais pra isso tudo. Da exposição intensa que hoje não me seduz mais, parte da minha extrema necessidade (talvez por ser de Aquário, é o que dizem) de me comunicar. E venho aqui falar pra vocês como se o "vocês" existisse. Realmente não acretido que alguém virá aqui, mas quando escrevo, é imaginando aquele vasto público entusiasta das minhas palavras. E a minha ilusão. É o meu doce fascínio ser ouvida por tantos. É meu. E vocês (ou a minha adorável idéia sobre "vocês") podem achar isso fascinante. Eu agradecerei, se vocês existirem.