quinta-feira, 28 de outubro de 2010
(Mais) Uma polêmica tradicionalista
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Metal contra as nuvens - Legião Urbana
Não sou escravo de ninguém Ninguém, senhor do meu domínio Sei o que devo defender E, por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão. Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão. Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar Quando tudo é traição, O que venho encontrar É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha E sempre será Minha terra tem a lua, tem estrelas E sempre terá.
[off]
(Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Mas vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão...)
[/off]
É a verdade o que assombra O descaso que condena, A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais Tenho os sentidos já dormentes, O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém Sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar Tenho, ainda, coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então.
Tudo passa, tudo passará...E nossa história não estará pelo avesso Assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe pra trás Apenas começamos. O mundo começa agora Apenas começamos.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Por uma saudade apenas.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Outubro Rosa


sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Pré Tropa de Elite 2 e uma breve reflexão...
Tradicionalistas e o voto no Tiririca. Só eu não entendi essa parte?
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Despedida Regional 2010
Aos que me pediram, aí está... Integralmente.
Aos que não pediram... Bom, leiam se quiserem, hehe!
"Muito Boa Noite, Senhoras e Senhores.
As horas se esvaíram de mim cada vez que pensei como começar e o que dizer neste discurso de despedida. E lembrei-me de uma frase ouvida: “a primeira missão de uma prenda regional é conseguir cativar sua própria região”.
E eu vos digo... Seja na meiguice da Raissa; na doação da Ticiana; no sorriso lindo da Jennifer; nas saudações tradicionalistas da Taynara; nos encantos da Evenn; na voz suave da Zuse; no sapateio do Marlon; no Peão Campeiro de Apartamento Guilherme; no deslumbre da Fernanda e na força imensurável da Jéssica, que cumprimos nossa primeira missão e, provavelmente, a mais significante.
O peito já tem um coração batendo apertado, pensando que daqui poucos dias, nossos postos não serão mais nossos. Sabemos que este é o ciclo: o que se encerra pra nós começa pra alguém. Mas como dizer Adeus pra vocês, minhas meninas?
Eu aprendi tanto com vocês... Aprendi a repartir anseios e medos, flores e sonhos, sorrisos e abraços. Aprendi a entender o que o olhar de vocês queria dizer em silêncio. Aprendi a estender o maior olhar de ternura quando eu via em mim, algo de vocês. Aprendi a ter orgulho de, em alguns instantes, ver em vocês algo de mim. E, ao fim desta fase, acredito ter aprendido com vocês e, principalmente, pelas mãos da Tia Angélica e da Aline Rigão, enfim, a ser Prenda Regional.
Ganhei a honra de saber que, de alguma forma, serei sempre lembrada como Prenda da Gestão que ostentou vocês como representantes regionais. Com nossas igualdades e diferenças, encontrei em vocês pedaços de mim.
Eternizo cada instante nosso no mais sincero sorriso, cada vez que eu lembrar aquelas noites na Casa do Gaúcho em que cada anseio tinha forma distinta ou que a chuva nos impedia de ir embora. Eternizo em cada lágrima minha, as dificuldades que encontramos na busca de fazermos o nosso melhor, seja pra um belo desfile na Av. Medianeira, seja pra abertura ou a mostra do ENART. Eternizo, em cada grão de açúcar que eu tiver na vida, o doce dos doces que roubaram nossa atenção em cada evento, assim como o doce de cada abraço de bom dia em manhã de Encontro Regional.
O melhor é saber que, da vida, é isso que vale: o amor que faz o peito bater mais forte a cada dia que se vive.
Obrigada, minhas queridas Prendas e queridos Peões. Obrigada por todos estes dias surpreendentes que vivemos. Que sorte a minha ter, em meu destino, o encontro com vocês.
Queridas “futuras” Prendas Regionais:
Nossa Gestão, antes de assumir seu posto, recebeu o alerta de que não tentasse superar ninguém, pois isto seria impossível. Impossível é uma palavra que me provoca, pois apenas acredita na falácia do impossível quem não consegue enxergar muito além de sua redoma. E o meu pedido à vocês é o seguinte: NOS SUPEREM. Superem a nós e torçam pra que a Gestão que vier depois de vocês supere-nas também. E que cada Gestão de Prendas e Peões consiga superar a outra, no sentido de conseguir trabalhar mais, consiga fazer mais, consiga aprender mais. Pois é isso que esta Região merece. A 13ª Região Tradicionalista merece ser engrandecida a cada dia, em nome da cultura e da história do Estado do Rio Grande do Sul, e não para alimentar egos e vaidades pessoais.
Sejam Prendas e Peões, tanto nesta Região quanto em suas entidades, que são seus berços e suas casas, de forma que nada no mundo os faça precisar baixar os olhos. Sejam aqueles, que independente dos cargos que ocupam, podem olhar nos olhos de qualquer ser humano com honra e com dignidade. Saibam que suas lutas mais árduas, mais penosas, serão silentes e desconhecidas. E é nessa hora que se tem noção do amor pelo que se faz. É FAZER, mesmo sem aplauso, mesmo sem platéia.
Nunca abdiquem do caráter. Ele será vosso norte em qualquer situação. Lembrem-se que os títulos vêm e vão, e eles permanecem por pouco tempo. Sejam aqueles que serão sempre os mesmos, independente de suas vitórias e das derrotas que tiverem. Sim, derrotas. Descobri que há uma glória sublime em ser aplaudida quando se perde. Essa glória se chama respeito, afeto e consideração.
Me despeço da 13ª Região Tradicionalista enquanto sua 1ª Prenda apenas, pois quaisquer dos senhores podem contar comigo sempre que desejarem algo maior pela cultura gaúcha. Me despeço com saudade e com o orgulho imenso de ter vos representado durante os mágicos anos de 2009 / Dois mil e sempre.
Deixo já a minha saudade, a minha consideração inenarrável por esta Região e o meu mais sincero MUITO OBRIGADA por cada mão estendida, por cada sorriso recebido, por cada abraço verdadeiro.
Aline, Tia Angélica e Tio Ari, obrigada pela força, pelo carinho, amizade e pelo suporte.
Tia Márcia, Bibi e Tio Mário, obrigada pelas reflexões, pela amizade e pelas risadas. Tia Márcia, em especial: Me permita te oferecer algo que sei que vale muito pra ti: GRATIDÃO.
Carlinhos, Tia Dulce, tive a honra de ter sido a 1ª Prenda em sua 1ª gestão. Obrigada pelo carinho, pelo apoio e parabéns pela forma linda como conduzem a 13ª.
Seu Vagner, obrigada pela confiança ao microfone e pelo afeto.
Tia Salete, Andréia e Elias, Seu Pacheco e Tia Eloi, demais membros da coordenadoria: Obrigada pela acolhida.
Izolde e Edemar Fischer, pelo apoio sempre oferecido com tanto carinho.
Cristina e Neimar Iop, por compartilharem tantos anseios comigo.
Patronagens, Peões e, principalmente, Prendas das entidades que pude conviver, mil gracias pela forma como sempre me receberam, pelo apoio que sempre me deram e parabéns pela forma como carregam suas entidades em seus corações.
Minha Rosário do Sul e aos grandes amigos que ela me deu, meu Grupo Raízes, meu amado CTG Adaga Velha, obrigada pelo chão e por me ensinarem a andar. Obrigada por me mostrarem os topos e me fazerem querer subir.
Minha vida que chamo DTG Noel Guarany, nada define o que esta entidade significa em nossas vidas, meus irmãos Guaranys, que hoje não estão aqui pois “estamos casando” pela 1ª vez... Adelina e Vineton, que merecem toda a felicidade desse mundo. O Rio Grande, Guaranys, precisa de gente como vocês.
Minha família, em especial meu pai que dá suporte aos meus sonhos, meu irmão, grande paixão da minha vida; e minha mãe – que não canso de homenagear: És minha paz. Além de me dar a vida, me faz viva todos os dias.
Me desculpem se não os honrei com o título que esta região merecia. Talvez, minha forma de pensar e de agir tenham me guiado em outros rumos. Mas enquanto eu acreditar que a história do Rio Grande do Sul precisa ser revisada e justiçada, sim, eu não posso mudar minha forma de pensar e nem minha forma de agir.
Mas o que perpetua são esses abraços e sorrisos, que aquecem o coração da gente por uma vida inteira.
E para encerrar, uso as frases de Antônio Augusto Ferreira, na poesia “Sonho Criador”, que diz:
“As minhas cartas não vieram marcadas para o jogo
Mas eu peguei na brasa e comi fogo
E me lambi do suor para o consolo.
O meu caminho, que encontrei tapado
Eu fui abrindo a foice e a machado
E se algum dia eu levantei telhado
Eu amassei com meus pés o tijolo”
Muito Obrigada.
Tainá Severo Valenzuela
1ª Prenda da 13ª Região Tradicionalista 2009/2010
Junho de 2010"
domingo, 3 de outubro de 2010
Tem coisas que só o MTG faz por você
Ou melhor, seus atuais dirigentes.
Esta semana, após quatro meses de espera, recebemos a confirmação que o MTG colocou fora minhas planilhas da 40ª Ciranda Cultural de Prendas, pois, segundo informação obtida na secretaria, todas as planilhas que não forem solicitadas no período de 3 meses após o evento em questão, são descartadas.
A questão é: elas foram solicitadas. Várias vezes. Por mim, minha Diretora Cultural (pessoalmente e por telefone), pela Secretária Executiva da minha Região (por e-mail e telefone) e também exatamente nas formas como a secretaria/direção do MTG disse que deveriam ser solicitadas: através do Coordenador, por e-mail.
Não quero aqui desfazer os méritos de nossas prendas estaduais, de forma alguma. Nem dizer que fui “roubada”. Porém, como qualquer pessoa, sou mais uma ávida por acertos quando luto por algo, e instigada a entender meus próprios erros quando não alcanço um objetivo. Sem tais planilhas, fico apenas querendo entender onde eu não me dediquei o suficiente, onde falhei e porque há o descaso com uma concorrente e tanta atenção devotada para outras que receberam aquilo que solicitaram sem maiores delongas.
E volto à questionar-me onde devo buscar me superar, não apenas como prenda, mas como ser humano.
Ser humano... Talvez essa seja a palavra-chave. A atual direção deste Movimento deveria ter consciência que mobiliza vidas humanas, com sonhos e anseios reais, não apenas máquinas que repetem discursos prontos e agem de forma ensaiada.
E deveria ter a consciência de não mexer com tais vidas e tais sonhos se não tiverem competência suficiente para honrá-los.
Neste momento a história parece ser tão cíclica quanto alguns afirmam, onde a roda gira e as coisas, dadas suas proporções, se repetem na mesma cadência. Explico parafraseando Francisco Alves, quando diz:
“E o que restou, assim, no peito em vez de medalhas, cicatrizes de batalhas foi o que sobrou pra mim.”