quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reflexões típicas... Pós Entrevero e pré Ciranda.

Me inspirei com um post da Mariana Mallmann em seu blog "Entretantos", refletindo sobre o que está faltando nas Gestões de prendas e peões que andam tão apagadas por aí. Comentei no blog dela e percebi que podia vir aqui falar um pouco também.
O post dela está em http://marianamallmann.blogspot.com/2011/04/por-que-ser-prenda-ou-peao-do-rs.html

Ela pontua 5 itens básicos que deveriam estar na mente de todos que ocupam determinados postos de destaque, sendo, resumidamente, os seguintes (concordei muuito, por isso vim aqui falar disso): 1 - Não esquecer de onde veio; 2 - Ser representativo e não apenas falar sobre ser; 3 - Ser líder (com a consciência que isto não significa "acreditar ser superior aos demais"; 4 - Conquistar espaço com confiança e responsabilidade; 5 - Faça acontecer.

Os questionamentos feitos são: "Será que nosso regulamento está favorecendo esse tipo de situação? Será que somos nós os errados, por talvez não orientarmos da forma correta os jovens (não que eu não seja mais jovem)? Será que a juventude de hoje vive com outros princípios? Será que o problema está na base, ou seja, nas nossas entidades tradicionalistas? É, são as muitas perguntas!"

São muitas mesmo...

Acredito nestes pontos acima. Acho que a sociedade em geral vive com outros princípios, mas vejo que o principal furo que está se criando está no primeiro questionamento: o regulamento favorece essa situação?

Na minha opinião: Sim, em absoluto. Comentei lá o seguinte...  

"Nossos concursos não estão estruturados para avaliar os concorrentes com todas estas questões que tu citaste. 

Hoje, os concursos nos trazem milhares de máquinas que reproduzem discursos prontos, muito bem ensaiados e, o pior, muito bem pontuados por isso.

Se o Movimento precisa de Prendas e Peões com mais liderança, os relatórios deveriam explorar ações diferentes. Se precisam de jovens espontâneos, as provas orais deveriam ser melhor avaliadas em seu conteúdo, não na sua forma de apresentação. 

Hoje, as vivências ficam de lado em nossos concursos, enquanto frases de livros são invertidas, transformadas em perguntas e geram um ponto no somatório. Não deixam espaço para questões que testem as reflexões dos concorrentes, alimentando ainda mais essa reprodução engessada de um "psuedo-conhecimento".

Concordo com tudo que tu disse sobre a falta de consciência do papel de muitos jovens que assumem seus cargos estaduais. Mas e onde estão os furos dos concursos vem premiando essa falta de consciência?

Bom, essa é minha opinião!

Vejo que as faixas encerram suas gestões tão branquinhas hoje em dia... Quem já usou qualquer faixa sabe bem que o USO as escurece, po causa do couro. Aí vejo fotos tuas e da Janine (por exemplo), em final de gestão, e penso... Mudou a qualidade do couro ou mudaram as cabeças?"


A Mariana comentou: "Tainá! Concordo plenamente com você! E acredito que suas colocações cabem exatamente naquele meu questionamento: será que nosso regulamento está favorecendo esse tipo de situação? Bom, vejo o assunto como um excelente tema para debate. É algo que precisa ser revisado urgentemente."


Realmente, é tema de debate. Ae me empolguei e vim aqui, hehe!!!

Não, não é papo aqui de Prenda recalcada perdedora. Mas se alguém quiser achar que é, tudo bem, pra mim não interfere. É na verdade papo de gente frustrada e não é com a atual gestão, é com uma sequência de eventos e pessoas que tem recebido um "fama estadual" absurdamente efêmera e inútil. Ui.

Falo de pessoas, pois algumas claro que se destacaram nos últimos anos. Não é caso com gestão tal ou tal.

Pensemos, neste espaço pós Entrevero e pré Ciranda.

Prova Oral
Fato 1: As candidatas juvenis e adultas sorteiam o tema.
Fato 2: As adultas podem falar por 10 minutos.
Fato 3: A maioria decora um texto de 8 minutos e deixa uns 2 pra falar do tema pra não ter perigo de dar furo.
Fato 4: Estas tiram notas altissimas na prova oral.
Fato 5: Estas são premiadas.

Menti? Olha, apenas raras exceções fogem desta regra. Desta forma, se premia a falta de naturalidade, a falta de espontaneidade que, evidentemente, são reflexo da falta de uma capacidade nata de expressão. Pessoas sem capacidade nata de expressão jamais terão um real senso de liderança.
Ah, o entrevero desse ano, pelo menos o de guris (que foi o que eu pude acompanhar melhor), deu um baaaaanho de expressividade e naturalidade em muuuuuitas prendas da Ciranda do ano passado. De longe. Ponto pra eles ^^ 


Relatório
Fato 1: Prendas preguiçosas fazem relatórios fakes.
Fato 2: Dificilmente se percebem estes fakes, mas também estes relatórios dificilmente recebem notas máximas. Bom...
Fato 3: Outras prendas se matam de trabalhar o ano todo.
Fato 4: Estas prendas sim, geralmente recebem notas máximas em seus relatórios.
Fato 5: Azar é o delas, o relatório vale menos que a nota de caracteres pessoais.

O relatório é engessado. Muita coisa que se faz no ano não se pode usar, então precisamos fazer ainda mais atividades "de relatório". As atividades de Prendado mesmo não são avaliadas. São avaliadas as ações bem montadinhas que vão pro relatório. Aí as vivências ficam deixadas de lado, junto com a criatividade. E vale pouco, muito pouco, pra quem trabalha. E vale muito, muito mesmo, pra quem faz nada.



Prova Artística
Fato 1:  Ela explora bastante habilidades. Bom, bom...
Fato 2: Peões sorteiam a dança de salão. Excelente.
Fato 3: Prendas escolhem a dança de salão. Depois algumas passam toda sua gestão dizendo que estão com o pé machucado e não podem ser tiradas pra dançar. Pois elas não sabem dançar. Mas elas sabem se agarrar no seu par e dançar alguma coisa desesperadamente ensaiada no concurso, por 2 minutos. Todos escolhem a dança tradicional. Acho que deveriam ser colocadas umas 10 por ano e ser sorteadas também. É O MÍNIMO conhecer as danças tradiconais. Dançar, se não sabe, APRENDE. É o 2° mínimo a saber. Depois tem aquela integração no ENART e fica todo o ginásio chocado se perguntando: "A Prenda do Estado não sabe dançar?" Ponto pro ginásio ^^
Fato 4: Contexto é bom e tem função. Que tal uma demonstração de pesquisas sobre a escolha das temáticas da prova artística? Claro, pesquisa. Não aquela repetição desenfreada de "a valsa marca a vida das mulheres...". Pois é, o ferro em brasa marca o couro dos animais. E se eu dissesse isso comparando uma coisa com a outra numa Ciranda ia chocar muita gente, mesmo que fosse verdade. O negócio hoje em dia é não inventar. Jamaaaais!
Fato 5: O comportamento durante a execução da prova artística só é considerado se for necessário. Se você for bem quista, não se preocupe em desrespeitar a faixa da região da Região que ostenta e jogue-a no chão, caso precise de uma medida desesperada se esquecer de tirá-la antes de dançar. Isso não interfere, ok?

Pois é, ironias a parte, a frustração continua. Ae quantas de nós não vão lá, fazem tudo certinho, dançam bem pq sabem, tratam todos educadamente, bem bonitinhas e... E daí né? Amadas, azar é o nosso! Nos cabe viver do orgulho de tudo que fazemos, já que mesmo sem as faixas, ainda somos aplaudidas e consideradas prendas de muita gente! Ponto pra nós!  Iei!

Peões/Guris
Fato 1: Os peões não tem o 1°, 2° e 3° lugar. Tem o Peão/Guri, o destaque Campeiro e o Destaque Artístico/Cultural.
Fato 2: Os "destaques" não necessariamente refletem uma realidade. Conheço peões que dizem claramente que "se eu fosse destaque tal teria mais sentido".
Fato 3: O concurso não é somatório para o 2° e 3° terceiro lugar da mesma forma que é para o 1°. Ou é? Mudou de novo? O regulamento muda com frequência em função disso. Na real este é o fato 3.
Fato 4: O concurso só será justo quando premiar as 3 notas mais altas, independentemente da prova. Senão não se privilegia o "conjunto completo".
Fato 5: Peões e Guris precisam fazer 50% da prova escrita. Excelente. O problema mesmo é a prova em si (o último item).

Tudo bem que "1° Peão" ou "2° Peão" não é uma nomenclatura bonita. Mas a palavra "Destaque tal-coisa" me lembra as escolas de samba desde a primeira vez que ouvi a expressão. Logo, acho que a nomenclatura não foi escolhida por sua "boniteza". Podemos pensar em nomes novos né? Não tenho sugestões no momento, mas vou seguir pensando...


Mostra Folclórica
Fato 1: As prendas precisam pesquisar para executá-la. Excelente.
Fato 2: Nem todas as prendas pesquisam, acham meia dúzia de bobagem e colocam a palavra PESQUISA em cima. São pontuadas da mesma forma que as demais.
Fato 3: Os cenários não contam. Excelente. Agora me convence que isso é verdade.
Fato 4: O espaço de 2x2 para a Mostra é suficiente. E eu choco com as mirabolâncias que fazem num 2x2.
Fato 5: Cada jurada dá uma nota inteira pra Mostra. Acredito que, se um avaliasse pesquisa, o outro a oratória, o outro a desenvoltura da Prenda para executar o que demonstra, teríamos notas mais justas. E que todos avaliassem o contexto do cenário conforme o item que avaliam,

Confabulando... Os cenários deveriam valer. NÃO NO SEU PORTE, mas na sua lógica e sua relação com o contexto. Se tiver UM objeto no cenário, ele deve ter sua função. Se houver 20, eles devem ter sua função. E valer a mesma coisa. Ainda, a pesquisa deveria ter nexo com o que foi apresentado. Vai dizer que, entregando a pesquisa junto com a mostra, que os jurados passam toda a noite lendo pesquisas. Aham... É muita Cláudia pra pouca cadeira mesmo. Agora vai junto com o relatório, né? Melhor, melhor.

Caracteres pessoais
Fato 1: Vale muito (15 pontos, só vale menos que a prova escrita)
Fato 2: Não é um item claro e permite a subjetividade em demasia.
Fato 3: Contraria os princípios do Concurso, que se orgulha de não ser um concurso de beleza.
Fato 4: Muitas prendas já foram prejudicadas diretamente por esta nota, sem fundamento algum.
Fato 5: É conhecida como a nota que define o concurso. Pois, em sua subjetividade, autoriza os jurados) ou os responsáveis por julgar os jurados), a deixar o resultado ao gosto do freguês.

Minha nota de caracteres na 40ª Ciranda foi uma das mais baixas. Pq eu não sei, e se dizia nas planilhas eu tb não sei, já que elas nunca chegaram na minha mão. Não, eu nunca vou deixar de lembrar o mundo todo disso. Bom, eu estava bem pilchadinha, bem penteadinha, bem maquiadinha e bem educadinha. E nem atirei minha faixa no chão, nem falei texto decorado =) Então não sei e nunca saberei o motivo da minha nota power baixa. Devem ter me achado feinha. Mas, segundo o regulamento, a nota avalia as boas maneiras e simpatia da Prenda, não é? E quem me conhece sabe, eu sou um amorzinho ^^ Beleza é só um detalhezinho da nota. Tudo no inho. Que nem o regulamento.

Prova Escrita
Fato 1: É mal elaborada.
Fato 2: Não é elaborada por especialistas no tema (como historiadores e geógrafos), o que a faz mal elaborada.
Fato 3: É baseada numa bibliografia desatualizada e os livros recentes que usam são péssimos.
Fato 4: Faz com que os concorrentes caiam na decoreba e não aprendam bulhufas (olha, a decoreba de novo! Não pense, não reflita... Reproduza!)
Fato 5: Vale muito (30 pontos).

A prova dos concursos é, digamos assim, ridícula. Completamente ridícula. Não é reflexo de conhecimento, é reflexo da capacidade de decorar livros velhos e ruins. Basta pegar um parágrafo de livro e inverter sua ordem, transformando-o em pergunta. Este ano, na prova dos guris caiu "onde nasceu e onde morreu Bento Gonçalves". Que diabos de diferença faz essa gurizada saber disso? Diferença faz eles entenderem a Revolução Farroupilha no contexto regional e nacional.
Todo ano cai algo sobre o Movimento da Legalidade. NENHUMA vez caiu algum questionamento sobre o que ele foi, em que momento político aconteceu, sua importância e a importância de Leonel Brizola. Sabendo as palavras "Movimento da Legalidade" associada a "Leonel Brizola", é uma questão garantida. Ponto pra você ¬¬
Sobre ela valer muito,  faz com que o conjunto do canditato seja desprestigiado. Vocês já ouviram essa frase: "Aquela guria ganhou alguma coisa? Mas a criatura não sabe dançar, falou mal, é uma nojeira..." Resposta: "Pois é, mas disparou na prova escrita". A pessoa se frustra, mas, que maldade... Desconsiderou que a pessoa decora muito bem. (Sim, foi irônico.)
Falarei sobre a prova escrita em outra oportunidade, inclusive com exemplo de questões.
Deixo assim por enquanto...

Enfim, minha opinião. É a minha. Muitos vão discordar, outros vão concordar. Outros talvez concordem me dizendo que eu tenho que "pegar mais leve". Eu volto dizendo que tenho o direito de me expressar como eu achar mais conveniente.

E me deixa chateada pois a gente começa a ajudar uma gurizada muuito buena pra os concursos, e precisa que eles deixem de lado muita coisa boa deles pra poder ter chance de concorrer a um cargo. Tem que deixar de explorar a inteligência e a criatividade pois sabemos que a prova escrita vai pedir que eles saibam algumas coisas de forma beem decorada.

Mesmo que os valores mudem, alguns se mantém em muita gente. E em outros, se transformam. Cabe valorizar isso tudo, entender as mudanças do mundo e valorizar quem ama o que faz, e sabe fazer.

P.S.:  Agradeço a Mariana por me autorizar citar o blog dela aqui. E lembrar claro, que o post dela me serviu de inspiração, e não estou reproduzinho palavras de ninguém nas minhas considerações (vá que alguém queira interpretar mal, e sempre tem...).

5 comentários:

  1. Oi Taína
    Mt bom o post!
    Concordo plenamente, principalmente na questão do relatório e das danças..e realmente, hoje, o regulamento não favorece a ocorrência de gestões melhores, e ainda querem diminuir a lista de indicações bibliográficas, é realmente a aparência ta valendo mais!!
    Twittei uma parte do teu texto, se quiser me segue lá > @Diellen.
    beeijos

    Diéllen Soares
    Primeira Prenda da 18ª Região Tradicionalista

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  2. Oi Diéllen!!
    Valeu a força! Sei que somos muitos nessa luta, e ainda conseguiremos ser ouvidos ;)
    Grande beijo! Tou seguindo lá!

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  3. Tainá... acho que nunca tivemos a oportunidade de conversar, nem mesmo durante nossa gestão regional, o que é uma pena, mas sempre me identifiquei muito com a maneira de te expressares e por tua sinceridade.
    Durante a nossa Ciranda muitas coisas estranhas aconteceram, entre as que tu brilhantemente inumerasse, e te digo mais, não foste a única prejudicada quanto aos caracteres pessoais... Ai entra a dúvida de meio rio grande... "o que são esses malditos caracteres?"... Será que são o fato de o Estado inteiro te conhecer por você ser filho de beltrano ou ciclano? Ou ainda o fato de você ser afilhado de alguém em especial?
    Tenho certeza que conhecemos pessoas que deram quase que seu sangue para participar dessas cirandas, no meu próprio caso, a saúde física do meu pai que ás vésperas do concurso machucou a perna me ajudando a preparar os painéis para o meu espaço na mostra.... enquanto outras PAGAM caminhões de mudança, levam a casa, montam verdadeiras barracas e ainda apresentam seus trabalhos sentadas, afirmando SE SENTIREM mais confortáveis... além do fato de que se fosse possível, nem apresentar seus trabalhos, pois o NOME já lhe dava a faixa... e eis que surgem as ZEBRAS... aquelas que RARAMENTE, depois de muito esforço, muitas tentativas e frustrações, passam destas que fazem muito pouco e obtem seus ESPETACULOSOS resultados de mão beijada.
    Juro que amo esse nosso movimento, que me sinto extremamente orgulhosa em falar sobre os feitos que já realizamos, mas ao lembrar dessas e outras tantas coisas, me sinto envergonhada em saber que esse tipo de coisa acontece aonde JAMAIS deveria ocorrer, pois como tu mais uma vez brilhantemente pontuou, o próprio MTG afirma convictamente que nossa Ciranda de Prendas não é um concurso de beleza.
    Desculpa o desabafo e espero um dia poder conversar muito contigo sobre esse e outros assuntos.
    Beijos da amiga da capital do doce.

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  4. Oi Adriana! É uma pena mesmo que a gente não tenha convivido mais, mas fico muuito feliz com isso tudo que tu disse... Algumas dores são compartilhadas por nós e por outras tantas Prendas do RS que tem seus sonhos abafados pela "falta de parentesco" ou de condições financeiras, talvez, digamos assim...

    Obrigada pelas tuas palavras, vamos nos falar mais mesmo! É por amarmos esse nosso Movimento que não podemos nos calar!

    Grande beijo e sucesso sempre!

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  5. Tainá! Eu li teu blog, pela primeira vez, no dia de hoje. E confesso que eu nunca tinha encontrado tamanha inteligência, destreza e coerência em observações relacionadas aos Concursos Culturais do MTG. Concordo em gênero, número e grau contigo. Em tudo. Eu concorri a Peão do RS, no ano de 2004. Fui visivelmente prejudicado naquele concurso, por um avaliador ou avaliadora (nem eu sei!). A minha prova oral, sem decorebas (pois sempre fui favorável a falar de coração para as pessoas), recebeu 5 notas: 10.0, 9.8, 9.8, 9.6 e ACREDITE: 7.0. Nesse dia, ao receber o resultado, na tal de planilha geral, demorei e custei a acreditar que de um conjunto de avaliadores, para 1 apenas eu fui péssimo. E aí eu entendi que há uma discrepância em resultados. No mês seguinte, no Concurso de Prendas, fui surpreendido pela entaõ, Vice-presidente de Cultura do MTG, que me "catou", em meio há pais, mães, irmãos, parentes de prendas concorrentes e disse em alto e bom tom: "O PEÃO FARROUPILHA DE HONRA DO MTG". E me levou pra acompanhar a Mostra Folclórica, que na época, não podia ser assistida por ninguém, a não ser avaliadores. Vi, como todo mundo, que havia algo errado com o resultado. 75 dias depois, com mta encheção de saco pude ir ao MTG e ver minha planilha com inúmeras rasuras. E isso me decepcionou e muito. Jurei não participar de um concurso novamente. E nunca mais quis. Apenas ajudei muitos que quiseram participar, mas sempre alertei que a "participação era o que valia" e que não esperassem demais por um resultado. Mas, meu intuito em te escrever, foi pra te dizer que EU TE ADMIRO MESMO SEM TE CONHECER PESSOALMENTE. Morei 4 anos em Santa Maria e sei o quão forte é a 13ª RT. E te parabenizo pela prenda que tu é e pela tua luta em prol do nosso querido MTG.

    Um grande abraço

    BERNARDO DE LIMA
    PEÃO FARROUPILHA DA 14ª RT/MTG.RS
    GESTÃO 2003/2004

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